Joana Marques Vidal

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, lamentou hoje com “profunda tristeza e consternação” a morte da ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal, considerando tratar-se de uma “figura ímpar” na justiça portuguesa.

Em comunicado, José Manuel Bolieiro salienta a ligação “digna de nota” de Joana Marques Vidal aos Açores, recordando que entre 2004 e 2007 foi auditora jurídica do ministro da República para a Região Autónoma dos Açores e representante do Ministério Público na Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas.

A ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal morreu hoje, aos 68 anos, no Hospital de São João, no Porto, depois de ter estado várias semanas internada em coma.

A informação foi confirmada à Lusa por fonte próxima da família, depois de ter sido avançada pelo Observador.

“A sua contribuição foi inestimável para a região, onde deixou uma marca indelével através do seu trabalho árduo e comprometimento com os valores da justiça”, refere o líder do executivo açoriano na nota, lembrando a magistrada como “uma figura ímpar na justiça portuguesa”.

Na nota, o presidente do Governo dos Açores expressa ainda “as mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de Joana Marques Vidal”, referindo que a sua morte “deixa um vazio imenso, mas o seu legado de justiça, ética e serviço público perdurará para sempre na memória de todos os que tiveram o privilégio de trabalhar com ela e beneficiar do seu inestimável contributo à sociedade portuguesa”.

Joana Marques Vidal foi a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República, entre 2012 e 2018, sendo sucedida no cargo por Lucília Gago.

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