processamento e triagem da ilha das Flores (CPR), “onde tem havido uma grande acumulação de resíduos devido à impossibilidade de os transportar por via marítima”, face às condições meteorológicas e aos constrangimentos no porto das Lajes, destruído pelo furacão Lorenzo, em 2019.
Numa segunda fase, serão implementadas iniciativas que visam promover a prevenção e reutilização, como o projeto-piloto de ‘repair-café’ e ‘repair-workshop’, onde será incentivada a reparação de pequenos eletrodomésticos, móveis, bicicletas ou equipamentos desportivos, com a realização de cursos, atividades culturais e pequenas feiras, “numa ótica da economia da troca e de promoção da circularidade”.
Outra das iniciativas previstas é a criação de uma “biblioteca das coisas”, para “disponibilizar pequenos equipamentos, ferramentas ou objetos vários, cuja utilização seja apenas necessária por pequenos períodos, permitindo ter um ‘stock’ disponível para toda a população da ilha, sem necessidade de adquirir artigos importados de outras ilhas ou do continente”.
O projeto pretende ainda implementar um sistema de reutilização de fraldas (lavagem e acompanhamento técnico), através das instituições e escolas da ilha, e monitorizar os eventos culturais e desportivos e as atividades turísticas, para evitar o uso de embalagens descartáveis.
O Corvo é o primeiro município insular e o primeiro de uma região com estatuto de Reserva da Biosfera da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) a candidatar-se à certificação Zero Resíduos.