O deputado do PSD/Açores, Paulo Moniz, defendeu a inclusão das empresas tecnológicas da região no Fundo ‘Deep Tech’, uma iniciativa nacional que contará com uma participação de 50% de capitais públicos e os restantes 50% provenientes do setor privado. A medida, anunciada durante a Web Summit, visa acelerar a inovação nas empresas tecnológicas, criando uma colaboração entre o setor empresarial, as universidades e a vontade de competir com as potências tecnológicas globais, como os Estados Unidos e a China.

Durante a sua intervenção na audição da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública ao Ministro da Economia, Paulo Moniz destacou que o Fundo ‘Deep Tech’ será composto por uma dotação pública de 50 milhões de euros, com o restante proveniente de co-investimentos privados, e espera-se que seja lançado até o primeiro trimestre de 2025.

O deputado alertou para o desafio que a Europa enfrenta para não ficar atrás na corrida digital global e lembrou o atraso de Portugal na área tecnológica, um problema que, segundo ele, foi agravado pela gestão do Partido Socialista. “Para Portugal, este é um desafio profundamente difícil, porque temos de recuperar do atraso em que o PS nos colocou com uma imensidão de PowerPoints”, afirmou Paulo Moniz.

Referindo-se às infraestruturas inovadoras dos Açores, como o Terinov, na Ilha Terceira, e o Nonagon, na Ilha de São Miguel, o deputado sublinhou a importância de adaptar o modelo do Fundo ‘Deep Tech’ às especificidades regionais. O deputado afirmou que as empresas açorianas, que desenvolvem software e aproveitam o potencial humano da Universidade dos Açores, têm um papel único a desempenhar no avanço tecnológico do país.

“Este é o momento certo para avançar com novas etapas de desenvolvimento, aproveitando os fundos europeus e colocando os Açores na vanguarda da inovação tecnológica”, concluiu Paulo Moniz, destacando a missão do Governo da Aliança Democrática de colocar a região no “pelotão da frente” do desenvolvimento digital e tecnológico.

 

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