As candidaturas para apoios à promoção de sessões de orientação junto dos agricultores nos Açores, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), decorrem até 25 de novembro, visando melhorar competências na gestão das explorações, foi hoje anunciado.

“Estas sessões consistem na disponibilização de apoio técnico especializado dirigido aos produtores agrícolas, com vista a melhorar as suas competências para a gestão dos aspetos económicos, ambientais e sociais do seu negócio, incluindo competências digitais e a utilização de ferramentas inovadoras”, explica o Governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).

Numa nota de imprensa, a secretaria regional da Agricultura e Alimentação, informa que as candidaturas estão abertas até 25 de novembro para apoios à promoção de sessões de acompanhamento ou orientação (‘coaching’), em todos os setores de atividade relacionados com a produção agrícola primária no âmbito dos setores da carne de bovino.

Assim, podem ser concedidos apoios para sessões de orientação em matéria de competitividade, transição verde, na qual se inclui a utilização sustentável dos recursos naturais, transição digital, transição energética, sanidade vegetal e animal e bem-estar animal.

O apoio é atribuído sob a forma de subvenção não reembolsável e será atribuído até ao valor fixo limite anual de 1.500 euros por exploração beneficiada com um plano de acompanhamento ou orientação anual, com limite máximo anual de 90.000 euros por beneficiário, estando limitado a um máximo de 15 explorações por ‘coach’.

A secretaria regional da Agricultura sublinha que “numa região como os Açores, ultraperiférica, predominantemente rural e marcada pelos seus valores naturais, a agricultura tem uma expressão económica, social e territorial de grande relevância para a coesão regional”, pelo que o acesso à informação é considerado “um elemento chave”.

Essas competências são importantes para assegurar “a transição para fileiras agrícolas mais ecológicas, mais sustentáveis, mais diversificadas” e melhor adaptadas às condições geográficas e socioeconómicas regionais e contribuir para uma progressiva autonomia alimentar”, acrescenta.

 

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