O cabeça de lista às eleições legislativas nacionais e o coordenador regional do JPP, estiveram reunidos com a Susana Mira Leal, reitora da Universidade dos Açores, com o objetivo de perceberem as dificuldades atuais e futuras da academia açoriana.

Da reunião concluíram que os deputados que têm representado as regiões autónomas dos Açores e da Madeira não têm cumprido com as suas obrigações enquanto representantes das regiões, na Assembleia da República.

Para o JPP é extremamente injusto que as academias insulares, não sejam alvo de discriminação positiva nas transferências da República, uma vez que manter estas universidades é incomparavelmente mais difícil do que no restante território nacional.

As principais dificuldades da UdA materializam-se no facto de nos Açores existirem três polos universitários, falta de residências universitárias, não há economia de escala, porque existem poucos alunos e também os custos de deslocação dos alunos dificultam a atratividade desta academia.

O Juntos pelo Povo lamenta a falta de capacidade de exposição destes importantes argumentos, por parte dos deputados que têm representado os Açores, o que mostra o quanto mal representada tem estado a Região, na Assembleia da República por parte de PS e PSD.

Para o JPP é fundamental sensibilizar o Governo Central para uma melhor dotação financeira da Universidade dos Açores, com a finalidade desta prosseguir o seu objeto social, de forma consolidada e adaptada às necessidades presentes e futuras.

Ainda no campo das necessidades presentes, o JPP defende a criação de uma licenciatura em medicina, a ser realizada integramente na UdA, dando assim resposta às necessidades da população, objetivando também a fixação de mais indivíduos com formação superior nos Açores, matéria esta determinante para o sucesso do futuro da Região, lamentando que os sucessivos governos dos Açores não tenham tido a visão estratégica que se impõe nesta e outras matérias.

O JPP compromete-se a ser uma voz ativa na defesa da Universidade dos Açores, quer na República, quer na Região, esperando que os verdadeiros responsáveis pelas decisões necessárias, finalmente abram os olhos.

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