A SATA Air Açores irá tomar medidas para “minimizar irregularidades e transtorno público”, caso se concretize a greve dos oficiais de operações de voo e técnicos de manutenção entre os dias 29 e 31, assegurou hoje a empresa.
“Caso se verifique a paralisação prevista, serão desenvolvidas todas as diligências para minimizar irregularidades e transtorno público”, lê-se num comunicado da empresa.
Na quarta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) anunciou que os oficiais de operações de voo e técnicos de manutenção de aeronaves da SATA Air Açores vão estar em greve entre 29 e 31 de agosto, por impossibilidade de acordo com a empresa sobre a carreira.
Na nota divulgada hoje, a SATA Air Açores assegura que “já foram tomadas providencias por forma a acautelar os serviços a prestar à operação aérea, durante o período de greve previsto”.
A empresa refere ainda que o Sitava “entendeu não aceitar as condições acolhidas por outras estruturas sindicais, que representam a maioria dos profissionais sindicalizados (cerca de 50)”.
Relativamente aos oito oficiais de operação de voo, a empresa detalha que a proposta inicial do sindicato sobre o reconhecimento da carreira profissional “foi acolhida e melhorada pela companhia”.
De acordo com o pré-aviso de greve do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), a que a Lusa teve acesso, a estrutura não chegou a acordo com a SATA “relativamente à nova carreira de oficiais de operações de voo, arrastando-se o processo desde julho de 2022”.