Estivemos à conversa com Rita Correia, da SaMaNe, Associação Saúde das Mães Negras e Racializadas em Portugal.

Quando pensamos em racismo, percebemos que estamos, há demasiado tempo a tentar combatê-lo.

Ou seja, há gente a sofrer, a ser magoada, ferida com atos de racismo há demasiado tempo.

Conscientes disto, foi por acreditarmos que a “chave” está, em grande parte, no que fizermos, formos, transmitirmos enquanto pais…

Foi por nos sentirmos envergonhados… Foi pelo murro no estômago que é imaginar que há quem dê à luz e nasça a ser vítima de racismo…

E foi pela esperança de, “amanhã”, também graças à Amélia, ser tudo diferente… Que quisemos ter esta conversa. No fundo, foi pela esperança de que, um dia, possamos mesmo “ser todos diferentes e todos iguais”.

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