A única fábrica de laticínios da ilha Terceira, nos Açores, terá a atividade afetada, por tempo indeterminado, devido a um incêndio que deflagrou hoje na torre de secagem, revelou o administrador.
“É uma instalação importante da fábrica, na medida que por ali passa a secagem de leite e do soro do queijo e, portanto, quer a secagem de leite, quer a secagem de soro, por tempo indeterminado estão impossibilitados neste momento”, adiantou, em declarações aos jornalistas, o administrador da fábrica Pronicol José Mancebo Soares.
Hoje de tarde deflagrou um incêndio na torre de secagem da fábrica, “aparentemente provocado por uma fuga de óleo numa válvula”.
“Não sabemos ainda qual a fonte de ignição que desencadeou o incêndio, sabemos que o óleo foi um dos fatores. A fonte de ignição só depois de um levantamento mais rigoroso é que ficamos a saber”, adiantou Mancebo Soares.
O administrador assegurou que “nenhum trabalhador esteve em risco” e que só se registaram “danos materiais”.
Segundo José Mancebo Soares, “estruturalmente o edifício não sofreu nada, exceto o revestimento, que é em chapa”, mas a instalação de secagem “vai ficar inoperacional” durante um período de tempo que ainda não está calculado.
Também ainda não estão contabilizados os prejuízos que o incêndio provocou.
“A avaliação ainda não está feita, mas seguramente os quadros elétricos estão perdidos”, avançou.
De acordo com o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), o alerta para a ocorrência foi dado às 14:31 locais (15:31 em Lisboa).
No local, estiveram 38 bombeiros das corporações de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória, apoiados por 16 viaturas, bem como o Serviço Municipal de Proteção Civil de Angra do Heroísmo e a Polícia da Segurança Pública (PSP).
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo, Vítor Trindade, disse que quando os bombeiros chegaram ao local “um dos pisos estava completamente tomado”.
O combate “demorou cerca de duas horas” e o incêndio foi dado como extinto às 16:37.