O PS/Açores considerou hoje que o início do ano letivo na região revelou uma “série de lacunas”, tendo sido este o “pior arranque” escolar de que há memória nos Açores.
Na sequência de uma visita à Escola Básica e Integrada da Horta, na ilha do Faial, a deputada socialista Inês Sá referiu num comunicado que o início do ano letivo “evidencia uma série de lacunas que demonstram falta de ação imediata”, não só pela “falta de recursos humanos como na falta de um fundo escolar”.
Para a deputada da oposição, este terá sido o “pior arranque escolar de que há memória”.
Afirmando que o Governo Regional diz que tem “uma suposta estratégia para a educação”, Inês Sá frisou que “não se conhecem ações concretas de combate efetivo e urgente ao abandono escolar precoce”.
De acordo com a socialista, os problemas no arranque do ano letivo “são o reflexo direto das más políticas adotadas pela coligação PSD/CDS/PPM”, que, “apesar de prometer uma mudança positiva para a educação, falhou em apresentar e executar uma estratégia eficaz”.
A parlamentar afirmou que o PS pretende “apresentar soluções concretas, que vão ao encontro das expectativas das comunidades escolares e que garantam uma educação para todos, com qualidade”, algo que “infelizmente não foi o que se verificou no arranque deste ano letivo”.
Segundo Inês Sá, a pretensão de criação de uma rede social educacional que previna e combata o abandono escolar precoce de educação e formação – apresentada pelo líder socialista durante o congresso regional do fim de semana – visa um “trabalho comum, que se pretende seja implementado com a participação do Governo Regional, câmaras municipais, juntas de freguesia, instituições particulares de solidariedade social e associações desportivas e culturais”.
Segundo a deputada, pretende-se trabalhar com crianças e famílias para “superar barreiras à frequência, participação e retenção escolar, bem como em estreita colaboração com escolas, serviços de apoio educativo e ação social escolar”.
Da visita à Escola Básica e Integrada da Horta, Inês Sá, destacou o “enorme problema que se verifica ao nível de recursos humanos”, que “não se cinge apenas aos docentes e assistentes operacionais, como também a outros profissionais, designadamente, terapeutas da fala”.