Segundo o ditado, quanto mais vazia andar a carroça mais barulho ela faz. Assim parecem os socialistas. À medida que o partido se esvazia de ideias e de um projeto para os Açores, mais protesta, ruidosamente e de dedo em riste, como se tanto frenesim e maledicência fossem programa e solução para os problemas que a Região enfrenta. E, obviamente, não são.
Menos de um mês bastou para ruir a promessa de um partido novo, com outra maneira de se posicionar na vida política regional. Até mesmo a disponibilidade para o entendimento sobre o futuro da SATA se esboroou ao virar a esquina e na primeira ocasião voltam as velhas práticas. Onde houver o mínimo descontentamento aí estará o PS, em concorrência com os pequenos partidos do protesto e do populismo, como eles, sem alternativa ou solução que valha.
A instalação de módulos hospitalares foi contestada ao mesmo tempo que os socialistas exigiam a rápida reposição de serviços no Hospital de Ponta Delgada.
Reclamam a criação de lugares nas creches, apesar de estas agora frequentadas gratuitamente por quatro mil crianças, em vez de apenas 700 que o faziam em 2020.
Exigem mais viagens aéreas e lugares para todas as ilhas, mesmo em presença da maior oferta de sempre.
Censuram o défice da Lotaçor, mas falta sempre uma grua para operar num portinho de recreio, devidamente funcional e sem custos para o utilizador.
Todas as lojas de vendas da SATA devem permanecer abertas, custe isso o que custar, pois racionalizar encargos nunca foi coisa para apoquentar um socialista. E assim por diante. A carroça está vazia.