A candidata do Bloco de Esquerda pela Terceira, Alexandra Manes, defende que todas as ajudantes de educação das IPSS devem passar a ter um horário de trabalho de 35 horas e propõe que esta injustiça seja resolvida através da introdução de uma cláusula, nos acordos de cooperação entre o governo e as instituições, que recomende a prática da igualdade de horário.
Estão em causa situações de instituições em que ajudantes de educação trabalham lado a lado, têm o mesmo vencimento, mas têm horários diferentes: umas trabalham 35 horas por semana, enquanto outras trabalham 39 horas por semana.
Num encontro com representantes das ajudantes de educação que enviaram uma petição ao parlamento com esta reivindicação, Alexandra Manes explicou que “nos protocolos assinados entre o governo e as instituições, deve constar a recomendação da prática da igualdade de horário prevalecendo o que for mais favorável às trabalhadoras”.
“O Bloco compromete-se com a defesa da igualdade de condições laborais na próxima legislatura”, disse também a candidata do Bloco.
Perante a diferença de horário de trabalho, as trabalhadoras que têm um horário de 39 horas semanais acabam por trabalhar o equivalente a mais um mês de trabalho por ano em relação às suas colegas que trabalham 35 horas semanais.
Alexandra Manes critica esta desvalorização salarial que afeta muitas ajudantes de educação.
Embora o governo regional não possa obrigar as IPSS a alterar horários, o Bloco considera que a intervenção através dos acordos de cooperação pode resolver este problema que se arrasta há muito tempo.

PUB