O PS/Açores defendeu hoje o estudo de soluções técnicas que possam ajudar a repor a segurança e melhorar o acesso à freguesia da Ribeira Quente, em São Miguel, que chegou a ficar isolada na terça-feira devido ao mau tempo.

“Neste momento é fundamental estudar soluções técnicas que possam ajudar a contribuir para repor a segurança e melhorar a acessibilidade à freguesia da Ribeira Quente, mas também na estrada que liga as Furnas à Povoação, que é uma revindicação antiga dos povoacenses e da Câmara Municipal da Povoação”, defendeu o líder do Secretariado de Ilha de São Miguel do PS/Açores, André Rodrigues.

 

O líder do Secretariado de Ilha de São Miguel do PS/Açores esteve hoje reunido com o presidente da Câmara Municipal da Povoação, o socialista Pedro Melo.

Devido à passagem da depressão Óscar pelos Açores, que provocou chuva intensa na ilha de São Miguel, a estrada de acesso à Ribeira Quente ficou obstruída por derrocadas e a freguesia ficou isolada entre as 15:20 (16:20 em Lisboa) de terça-feira e as 06:20 de quarta-feira.

Ainda na quarta-feira, o PS da ilha de São Miguel exigiu explicações ao Governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) pelo facto do presidente do município ter denunciado uma “total ausência de informação” por parte das autoridades regionais competentes.

No mesmo dia, a Comissão Política de Ilha de São Miguel do PSD/Açores lamentou o “oportunismo político” do PS relativamente aos estragos causados pelo mau tempo na freguesia da Ribeira Quente, considerando a acusação dos socialistas como uma “atitude condenável e baseada em falsidades”.

Já hoje, André Rodrigues insistiu que a “falta de comunicação” não pode “voltar a acontecer” e disse ser “surpreendente que o PSD, em vez de refletir nas palavras [do presidente do município ] e aprender com elas, tenha preferido atacar o mensageiro”.

O líder do Secretariado de Ilha de São Miguel do PS/Açores salientou ainda que, “neste momento, não há, em todo o concelho da Povoação, nenhum investimento público regional que esteja a decorrer que não tenha sido decidido pelos governos do PS”, que fizeram “um investimento de 25 milhões de euros na Ribeira Quente”.

A circulação na estrada de acesso à Ribeira Quente está hoje novamente interrompida, por risco de novas derrocadas, devido a novas previsões de chuva forte na ilha de São Miguel, estando autorizada apenas a circulação de veículos prioritários e de transporte de bens essenciais.

Em 1997, 29 pessoas morreram soterradas na Ribeira Quente, na sequência de derrocadas.

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