Ponta Delgada foi considerada a quarta cidade mais amiga do ambiente e sustentável para umas férias na Europa, segundo um ranking divulgado pela Revista Forbes.
A classificação avaliou mais de 400 capitais europeias no âmbito da votação realizada pela organização “Melhores Destinos da Europa”, envolvendo 57.804 viajantes de 139 países.
O ranking destaca destinos que lideram em políticas de descarbonização, criação de espaços verdes e promoção de eventos culturais e naturais inovadores. Ponta Delgada posicionou-se em quarto lugar, atrás de Maribor (Eslovénia), Copenhaga (Dinamarca) e Riga (Letónia), superando cidades como Estocolmo, Amesterdão, Berna, Viena e Oslo.
Pedro Nascimento Cabral, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, expressou satisfação com o reconhecimento internacional, afirmando que “é um merecido destaque externo que confirma a assertividade das medidas ecológicas adotadas pelo atual executivo camarário e reforça o posicionamento de Ponta Delgada como destino internacional sustentável”.
A Forbes descreve Ponta Delgada como “a vibrante capital de São Miguel” e “o coração verde dos Açores”, combinando harmoniosamente tradição e modernidade, com uma “gastronomia deliciosa e uma deslumbrante beleza natural”. O artigo também ressalta as Sete Cidades, descritas como “uma imensa cratera vulcânica com paisagens exuberantes”. A autarquia de Ponta Delgada tem adotado várias medidas sustentáveis para equilibrar o crescimento económico com a preservação ambiental. Entre elas, destacam-se: encerramento de ruas no centro histórico ao trânsito automóvel e implementação de acessos rápidos à baixa da cidade, gratuidade da rede minibus para estudantes de todos os ciclos de ensino e cidadãos com mais de 65 anos, aquisição de viaturas elétricas para transporte de pessoas com mobilidade reduzida no centro histórico e programa de mobilidade partilhada em fase experimental, com bicicletas e trotinetes elétricas da Bolt.
Pedro Nascimento Cabral sublinha que a visão estratégica de Ponta Delgada é “crescer em valor e qualidade”, evitando o turismo massificado. Destacou ainda que, entre 2021 e 2023, o volume de negócios na cidade cresceu 800 milhões de euros, criando dois mil postos de trabalho no setor privado. “Estamos a dar passos concretos para nos assumirmos como uma cidade inteligente”, afirma o autarca, reforçando o compromisso com o equilíbrio entre o crescimento económico e a conservação ambiental, alicerces fundamentais do turismo nos Açores.