O Benfica, recordista de troféus, apurou-se hoje para as meias-finais da Taça da Liga de futebol, ao vencer por 3-0 na receção ao Santa Clara, em jogo dos quartos de final do novo formato da competição.
Depois de uma primeira parte em ‘branco’, os ‘encarnados’ construíram a vitória com golos de dois jogadores saídos do banco de suplentes, Di María, aos 71 minutos, e Pavlidis, aos 76 e 80, sendo que o avançado grego não marcava pelas ‘águias’ desde 23 de setembro, frente ao Boavista, para a I Liga.
Vencedor de sete troféus da Taça da Liga (2009, 2010, 2011, 2012, 2014, 2015 e 2016), o Benfica junta-se ao Sporting na ‘final four’ da prova, ficando à espera do adversário nas meias-finais, que sairá do duelo de quinta-feira entre Sporting de Braga e Vitória de Guimarães. Já os ‘leões’, que na terça-feira bateram o Nacional (3-1), terão pela frente FC Porto ou Moreirense, que também se defrontam na quinta-feira.
A ‘final four’ da Taça da Liga vai decorrer em Leiria, com as meias-finais em 07 e 08 de janeiro de 2025, e a final marcada para dia 11 do mesmo mês.
Benfica foi ao ‘banco’ para garantir ‘final four’ da Taça da Liga
O Benfica carimbou hoje o passaporte para a ‘final four’ da Taça da Liga em futebol, ao receber e vencer o Santa Clara, por 3-0, graças ao ‘bis’ de Pavlidis e um golo de Di María, ambos suplentes.
Depois de uma primeira parte insípida, o Benfica teve de ir ao banco de suplentes resgatar Di María, que inaugurou o marcador aos 71 minutos, e Pavlidis, que viria a ‘bisar’ aos 76 e 80.
Com este resultado, nas meias-finais, os ‘encarnados’ vão encontrar, em janeiro de 2025, em Leiria, o vencedor do duelo minhoto entre o Sporting de Braga e Vitória de Guimarães, que jogam na quinta-feira, às 18:45, no Estádio Municipal de Braga.
Hoje, o Benfica fez quatro alterações na equipa principal em relação ao triunfo (5-0) frente ao Rio Ave, na última jornada da I Liga, colocando de início António Silva, Renato Sanches, Amdouni e Arthur Cabral, em detrimento de Tomás Araújo, Kökçü, Di María e Pavlidis, respetivamente.
Já o Santa Clara fez o dobro das mudanças e apenas repetiu três: Gabriel Batista, Sidney Lima e MT.
Com a lição aprendida da derrota na I Liga frente aos ‘encarnados’ (4-1), o Santa Clara teve uma postura mais cautelosa, embora tenha abusado nas perdas de tempo, com jogadores a cair na sequência de contactos físicos banais.
Depois do remate de Beste, aos três minutos, ao lado da baliza de Gabriel Batista, foi necessário esperar mais 22 para que o Benfica fizesse a segunda tentativa de golo na sequência do remate cruzado de Arthur Cabral, que levou a bola a bater na cara do guarda-redes do Santa Clara.
Apesar de ter o domínio de bola, os comandados de Bruno Lage pareciam ‘desligados’ e não estavam a conseguir fazer a conexão entre os setores. Com isso, estavam a cair na ‘ratoeira’ dos açorianos que foram para o intervalo com o ‘nulo’.
As entradas de Kökçü e Di María ao intervalo, para os lugares de Renato Sanches e Amdouni, deram ao Benfica uma nova dinâmica, com o jogo a passar-se mais no último terço do Santa Clara, com Arthur Cabral a chegar ligeiramente atrasado, aos 61 minutos.
Com o nervosismo a aumentar nas bancadas, Di María, aos 71 minutos, colocou o Benfica a vencer, com um remate de primeira que levou a bola para o canto superior esquerdo da baliza de Gabriel Batista, após cruzamento de Pavlidis, que tinha sido lançado em campo instantes antes.
O nó desatou-se e a estrutura dos insulares desmoronou-se: Kökçü lançou Carreras na esquerda, este cruzou para a Pavlidis, que, de cabeça, fez o 2-0, aos 76.
Depois de uma assistência e um golo, o grego voltaria a brilhar, aos 80 minutos, quando recebeu a bola de Di María e, com a ponta do pé direito, selou o resultado.
Até ao final, o domínio ‘encarnado’ manteve-se e, aos 87 minutos, Schjelderup, servido por Arthur Cabral, rematou ligeiramente por cima da baliza açoriana.