O PSD/Açores criticou hoje a contestação aos custos dos equipamentos que serão instalados no hospital modular de Ponta Delgada, destacando a “tecnologia de ponta” que apresentam e os “ganhos em saúde” que irão representar para os açorianos.

“Desta aquisição vai resultar um grande benefício para os utentes. Apesar de alguns contestarem o custo deste investimento – como se houvesse equipamentos baratos neste setor –, o que verdadeiramente importa são os ganhos em saúde para os açorianos que se vão obter com os novos dispositivos”, considera a deputada do PSD/Açores Délia Melo.

O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, o maior dos Açores, foi afetado por um incêndio em 04 de maio, que obrigou à transferência de todos os doentes internados para outras unidades de saúde, incluindo para fora da região, causando prejuízos estimados em 24 milhões de euros.

Em 18 de outubro, o Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) adiantou que os equipamentos que serão instalados no hospital modular de Ponta Delgada, em ‘renting’, vão custar 10,9 milhões de euros até 2027, passando depois a pertencer ao Hospital do Divino Espírito Santo (HDES).

Hoje, citada numa nota de imprensa do PSD/Açores, a deputada Délia Melo sublinha que a aquisição destes equipamentos modernos, com “tecnologia de ponta”, para o hospital modular, permitirá substituir outros dispositivos “completamente obsoletos”.

Em causa, segundo a vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata no parlamento regional, estão equipamentos destinados a áreas fundamentais para a atividade hospitalar, desde o bloco operatório, neonatologia e imagiologia”, que permitirão elevar a qualidade dos cuidados de saúde e a assistência hospitalar.

“Estes equipamentos vão permitir uma monitorização integrada permanente, acompanhando os sinais vitais do utente desde a admissão à alta clínica, além da terapia aplicada”, descreve Délia Melo.

Além disso, acrescenta, estes dispositivos “tornam possível o acompanhamento da transferência de utentes entre unidades hospitalares […], com todos os dados clínicos do paciente” e possibilitam “a interoperabilidade de recursos do Serviço Regional de Saúde, sem colocar em causa o apetrechamento de outras unidades de saúde dos Açores, em que o Governo Regional continua a investir”.

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