A nova Escola Básica e Integrada da Lagoa, nos Açores, cujo estudo prévio para o projeto foi apresentado hoje, vai custar mais de 11 milhões de euros e terá capacidade para acolher 240 alunos.

“Este é um grande investimento, mais de 11 milhões de euros, que deve ser rentabilizado e colocado à disposição de toda a comunidade”, afirmou a secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, citada em comunicado de imprensa.

A governante, que tutela as obras públicas na região, falava à margem da apresentação do estudo prévio para o projeto da Escola Básica e Integrada da Lagoa, na ilha de São Miguel.

Segundo Berta Cabral, “as principais premissas que estiveram na base da conceção do projeto” foram a construção de “uma escola adaptada ao clima dos Açores, em termos de arquitetura, que permita ter os alunos e professores a circular em espaços cobertos”, e de “um pavilhão adequado à prática das várias modalidades desportivas com acesso independente, disponível para a comunidade”.

Também presente na apresentação do estudo prévio, a secretária regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, salientou que a obra era desejada “há 40 anos”.

“Uma preocupação que sempre tivemos desde o início do mandato anterior foi fazer o levantamento desta escola e de todas as suas necessidades. O dia de hoje resulta de um processo em que trabalhámos sempre em conjunto com o conselho executivo e temos um projeto que abrange todas as necessidades deste estabelecimento de ensino, quer para alunos, quer para professores, quer para todo o pessoal de ação educativa”, apontou.

A nova escola terá capacidade para receber 240 alunos do 2.º ciclo, organizados em, aproximadamente, 15 turmas.

Em nota de imprensa, o executivo açoriano revela que foram apresentadas quatro propostas no concurso público para a conceção do projeto, tendo sido selecionada a apresentada pelo Gabinete de Arquitetura, Urbanismo e Design Entreplanos.

O estudo prévio apresentado hoje “prevê a demolição de todas as construções atualmente existentes” e a “concentração de todo o complexo escolar na parte norte do terreno, numa área total de 15.600 metros quadrados”.

Com uma área aproximada de 3.800 metros quadrados de construção, o edifício escolar, deverá organiza-se em três pisos.

Está prevista a criação de “10 salas de aula correntes, cinco salas de aula para pequenos grupos, uma sala de música, um laboratório de ciências da natureza e duas salas multifuncionais (EVT) com todos os espaços de apoio necessário”.

O pavilhão desportivo, com cerca de 2.100 metros quadrados, deverá ter “acesso independente do espaço escolar para que possa ser utilizado pela restante comunidade fora do horário letivo”.

No exterior, prevê-se a construção de um polidesportivo com dois campos de jogos e uma pista de atletismo, para além de zonas de recreio cobertas e descobertas.

Está prevista ainda a reformulação da frente da escola e a parte sul do terreno deverá ser destinada a estacionamento.

PUB