O Governo dos Açores vai construir 15 moradias de habitação acessível no Nordeste, na ilha de São Miguel, orçadas em 2,3 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi hoje anunciado pelo executivo açoriano.

Na assinatura do auto de consignação e do lançamento da primeira pedra da empreitada, no loteamento da Achadinha, a secretária regional da Juventude, Habitação e Emprego, Maria João Carreiro, referiu que “demasiadas gerações esperaram demasiado tempo por estas novas moradias”.

A governante, que falava na Casa João de Melo, no Nordeste, salvaguardou que se espera “pela boa conclusão de um procedimento que teve o seu início há 20 longos anos”, mas que “foi votado ao esquecimento pelas anteriores governações regionais”, do PS.

Citada em nota de imprensa, a responsável pela pasta da Habitação do executivo PSD/CDS-PP/PPM afirmou que o investimento “vai permitir aumentar a oferta de habitação acessível na Achadinha”, o que, aliado aos investimentos da Câmara Municipal de Nordeste no âmbito do programa nacional 1.º Direito, “assegura respostas que os cidadãos do concelho têm vindo a exigir ao longo dos anos”.

O arranque desta empreitada na freguesia da Achadinha, acrescentou, poderia ter tido o seu início há cinco meses, “não fosse a rejeição do Plano e Orçamento para 2024, que levou à dissolução da Assembleia Legislativa dos Açores” no final de 2023 e à realização de eleições em fevereiro deste ano, após as quais o social-democrata José Manuel Bolieiro assumiu novamente a presidência do executivo.

“Este hiato temporal não nos fez baixar os braços. Reiniciámos o processo que culmina, agora, com a consignação desta empreitada que é importante para a freguesia e para o concelho. O nosso desígnio é cumprir com as pessoas”, afirmou.

A empreitada, consignada à empresa José de Simas Moniz e Filhos, Lda., por 2,3 milhões de euros financiados pelo PRR, prevê a construção de 12 moradias de tipologia T3 e três moradias T4, com um prazo de execução de 450 dias.

PUB