O presidente do Governo Regional dos Açores acentuou hoje a exigência de coesão social, económica e territorial em Portugal, considerou as regiões autónomas parte da solução e afirmou esperar que prevaleça a força da razão no Orçamento.
Estas posições foram assumidas por José Manuel Bolieiro no primeiro de dois dias do Congresso Nacional do PSD, que decorre em Braga, num discurso que o líder do executivo açoriano encerrou com uma referência à proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2025.
Dirigindo-se a Luís Montenegro, declarou: “Quero dizer-lhe que confio nos seus compromissos e na sua palavra, porque uma governação liderada pelo PSD tem história – e a história é o nosso currículo, o de bem fazer, cumprindo com honra a palavra dada, fazendo com que prevaleça a força da razão e não a razão da força”.
“Também no Orçamento é assim que acontecerá”, afirmou o líder social-democrata açoriano.
José Manuel Bolieiro defendeu que PSD está a executar um projeto reformista e que o atual Governo “transforma Portugal após um tempo de espera e de adiamentos”.
“Seis meses de coragem contra tempos de sedução eleitoral, mas sem rumo de desenvolvimento para Portugal”, disse, antes de deixar uma mensagem que realçou ao longo da sua intervenção: “As regiões autónomas são parte da solução para Portugal”
“É com as regiões autónomas que a liderança do PSD cumpre a sua matriz. Um partido reformista e descentralizador. Acredito que uma governação liderada pelo PSD sabe, na estratégia global e em cada orçamento e plano de investimentos, olhar com coragem a descentralização, reforçar a distribuição da riqueza nacional com justiça para as regiões autónomas e para o poder local”, frisou.
Antes de falar na importância dos Açores em domínios como a política do mar, a sustentabilidade dos oceanos ou a investigação espacial, José Manuel Bolieiro afirmou acreditar que o atual executivo da República fará “a diferença no desenvolvimento do território, na sua coesão territorial e na sua coesão social”.
“Que fiquem todos tranquilos, as regiões autónomas são parte da solução, são o referencial de estabilidade, assim como o é o PSD para Portugal. Estamos aqui por esse referencial de estabilidade e de soluções”, acrescentou.