O vereador Sérgio Rezendes, que tutela a área da educação e da cultura da Câmara Municipal, encerrou o último dia dos III Encontros Literários anunciando que quer “definir Ponta Delgada como centro privilegiado de cultura no Atlântico”.

O autarca falava num evento dedicado ao livro que se revelou “um sucesso e que visa a democratização do acesso à cultura, fomentando o contacto intergeracional, entre escritores locais e/ou nacionais, com um público diversificado, dos quais se destaca o estudantil”.

“Tivemos casa cheia, repleta de juventude e por isso agradeço a todos os participantes, desde autores, investigadores, editores e agentes culturais diretamente ligados ao universo literário de Ponta Delgada. Estamos de parabéns!”, frisou.

Sérgio Rezendes aproveitou ainda a ocasião para explanar sobre a “linha geral do Plano Estratégico para a Cultura para a década de 2020 – 2030, desenvolvendo o lema ‘Cultura para a Educação’. Esta administração aposta no futuro, num legado cultural intergeracional”.

“São vários os projetos municipais em desenvolvimento, podendo enunciar alguns exemplos que vão desde Ponta Delgada, capital portuguesa da cultura aos Encontros Literários; desde o PDL Escol@tiva ao Quiosque dos Artistas, em articulação com o Plano Nacional de Artes; desde o prémio Natália Correia a centenários como o de Teófilo Braga ou simplesmente, a iniciativas que promovem as artes como a dança contemporânea, em locais idílicos como a Lagoa das Sete Cidades e o Jardim Antero de Quental ou aaposta no rock açoriano, cantado em português, fazendo saltar plateias de jovens alunos”, avançou.

No fundo, “o Município de Ponta Delgada, com esta administração, apresenta-se como uma área de ensaios de políticas públicas e demonstrativas do potencial açoriano, ensaiando e fazendo arrancar, projetos pioneiros na promoção dos agentes locais, sistematizando a informação e uma cadeia de valor baseada na formação, educação, investigação, criação, produção, execução, exibição, divulgação e distribuição”, sintetizou.

O responsável autárquico também adiantou que “a Câmara Municipal tem caminhado em direção a uma política pública agregadora, para tornar Ponta Delgada num destino apelativo apostando em eventos culturais descentralizados e democratizados, espalhados pelas 24 freguesias, conjugando as sete artes com a natureza, a agropecuária, a gastronomia ou até o mar. Para isso conta com a parceria e apoia dezenas de agentes culturais externos, que representam centenas ou milhares de pessoas, ampliando a rede de colaborações e de espaços de criação como a ‘VAGA’, o festival ‘Walk&Talk’, da Associação Anda e Fala ou o ‘Tremor’, da Silêncio Sonoro, por exemplo”.

“Irradiando cultura de dentro para fora, dos mais novos para os mais velhos, dos estudantes para o cidadão comum, queremos continuar a contribuir para elevar a literacia e desta forma favorecer o bem-estar das populações e de certa forma, ser parte ativa na resolução de graves problemas sociais que afligem a sociedade açoriana moderna”, vincou.

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