O PPM/Açores considerou hoje que o Governo da República está a “honrar os compromissos” com a região, com o anúncio da transferência de 20 milhões de euros (ME) para recuperação do hospital de Ponta Delgada, em São Miguel.
“Esta medida visa garantir que os açorianos continuem a ter acesso a cuidados de saúde de qualidade, demonstrando o compromisso do executivo em assegurar o bem-estar e a qualidade de vida da população da região”, refere o deputado do PPM açoriano, João Mendonça, citando numa nota de imprensa.
O presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, anunciou na quarta-feira que o Governo da República vai transferir, a “título de adiantamento”, 20 milhões de euros para a reabilitação do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), que ardeu em maio.
Segundo o chefe do executivo açoriano, a transferência foi aprovada em Conselho de Ministros e será concretizada até final de outubro.
“Finalmente a força da razão autonómica prevaleceu e o sentido de responsabilidade do Estado igualmente, com o atual primeiro-ministro a fazer prevalecer os pagamentos que constrangiam, obviamente, o funcionamento financeiro da autonomia”, afirmou o governante, citado em nota de imprensa.
Para o PPM/Açores, partido que integra a coligação que governa na região, a aprovação da verba “resulta de uma negociação eficaz entre o Governo Regional dos Açores e o Governo da República” e é um “passo decisivo na recuperação do principal hospital da ilha de São Miguel”.
O PPM/Açores sublinha ainda que a rápida aprovação da verba foi fundamental para “suportar as despesas já contraídas, nomeadamente a construção do hospital modular”.
Na nota, o PPM/Açores salienta também que a reabilitação do HDES “não é apenas uma resposta à emergência provocada pelo incêndio, mas uma oportunidade para modernizar o hospital e adaptá-lo às exigências futuras do sistema de saúde regional”.
O incêndio que deflagrou em maio no HDES obrigou à transferência de serviços, pacientes e recursos humanos para outras unidades de saúde públicas e privadas dos Açores, da Madeira e do continente.
Os prejuízos na infraestrutura, que está a retomar a atividade de forma gradual, foram estimados em 24 milhões de euros.