O Conselho de Ilha das Flores manifestou hoje o seu “veemente protesto” pelo encerramento das lojas da SATA e considera tratar-se de “mais um erro” que é cometido pela administração da companhia aérea açoriana.

Numa nota enviada à Administração da SATA, com conhecimento à presidência do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) e à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), a que hoje a agência Lusa teve acesso, o presidente do Conselho de Ilha das Flores, José António Curvelo, deixa o seu “veemente protesto” pela decisão.

“Mesmo sabendo que este nosso protesto não irá demover a pretensão do atual Conselho de Administração que tem o parecer favorável do seu principal acionista, queremos, assim, deixar claro que este é mais um erro da nossa companhia aérea a somar a outros tomados em anteriores administrações que levaram a companhia à situação em que se encontra presentemente”, afirma o responsável.

Segundo o presidente do Conselho de Ilha das Flores, a região precisa da SATA e da sua proximidade “que começava logo nas suas lojas, como de pão para a boca”.

Em 19 de julho, a SATA anunciou que iria reorganizar o modelo de atendimento, concentrando os serviços de venda de bilhetes, reservas e informações nos balcões do aeroporto e atendimento telefónico, em vez das lojas.

“A partir do próximo dia 01 de agosto, as companhias aéreas do grupo SATA, SATA Air Açores e Azores Airlines, concentrarão os seus serviços de atendimento aos clientes nos Açores (venda de bilhetes, alterações de reservas e informações gerais) nos balcões de aeroporto e através do Contact Center (serviço de atendimento telefónico)”, informou a empresa.

 

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