Os deputados do PSD à Assembleia Legislativa os Açores manifestaram-se hoje satisfeitos com o arranque das obras de beneficiação e ampliação do Hospital da Horta, orçadas em 9 milhões de euros.
“Toda esta empreitada de beneficiação, requalificação e ampliação do Hospital da Horta é o corolário de anos de reivindicações, que finalmente foram agora satisfeitas, uma vez que não foram contempladas nas prioridades de anteriores governações socialistas”, lembrou a deputada social-democrata Salomé Matos aos jornalistas no final de uma visita à instituição.
Segundo explicou, esta obra prevê garantir melhores condições físicas do denominado Bloco A do Hospital da Horta, construído em 1985 e onde estão situadas as principais zonas de internamentos médico e cirúrgico, bem como as salas das consultas externas.
A empreitada inclui ainda a construção de um espaço de raiz, que permitirá acolher um equipamento de ressonância magnética, adquirido no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o primeiro do género instalado nesta unidade de saúde, que acolhe doentes das ilhas do Faial, Pico, São Jorge, Flores e Corvo.
“Apesar das melhorias agora previstas com esta obra, o Hospital da Horta continua a confrontar-se com a exiguidade dos recursos humanos, nomeadamente médicos, enfermeiros e técnicos”, lembrou Salomé Matos, adiantando que essa situação resulta da falta de planeamento adequado dos vários profissionais de saúde, muitos dos quais estavam perto da aposentação.
A deputada social-democrata ao parlamento açoriano, lembrou que o Governo Regional de coligação (PSD/CDS-PP/PPM) tem criado múltipla oferta, em matéria de recursos humanos, mas reconheceu que esses concursos nem sempre são ocupados, uma vez que existe carência de recursos humanos, não apenas na região, mas em todo o país.
“Há medidas criadas de incentivos à fixação de profissionais de saúde nas nossas ilhas, portanto, o esforço está feito, sabendo, porém, que, infelizmente, não está ao nosso alcance, garantir a contratação de mais profissionais”, frisou Salomé Matos.