O Chega/Açores alertou hoje que existem ilhas em que a fisioterapia não está abrangida por convenção médica, obrigando os doentes à deslocarem-se para outra ilha ou a pagar integralmente o serviço.
Em comunicado, o partido avança que entregou um requerimento na Assembleia Regional com o intuito de “saber quais as ilhas em que existem tratamentos de fisioterapia convencionados e os encargos financeiros com o serviço”.
“Os parlamentares entendem que a fisioterapia é uma mais-valia para os doentes, no entanto, há ilhas em que este serviço não está abrangido pelas convenções médicas, obrigando os doentes a deslocações inter-ilhas ou ao pagamento integral do tratamento”, lê-se na nota enviada às redações.
O Chega pretende ainda saber “quantas sessões de fisioterapia foram realizadas entre 2021 e 2023, quer pelas Unidades de Saúde, quer pelos convencionados” e solicitou dados sobre o número de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) na área de fisioterapia.
Citado na nota de imprensa, o líder do Chega/Açores lembra que as “convenções na saúde são uma forma de os hospitais e clínicas privadas darem resposta aos problemas” que o Serviço Regional de Saúde “não consegue dar seguimento em tempo útil”.
“Precisamos de saber quanto custam essas convenções e de saber em que ilhas os TSDT na área de fisioterapia ao serviço da região não conseguem dar resposta às solicitações”, justificou José Pacheco.
O parlamento dos Açores é composto por 57 deputados, 23 dos quais da bancada do PSD, outros 23 do PS, cinco do Chega, dois do CDS-PP, um do IL, um do PAN, um do BE e um do PPM.