As eleições para o Parlamento Europeu registaram em território nacional uma taxa de abstenção de 63,6%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Às 20h00 (menos uma nos Açores), numa altura em que já estavam encerradas as urnas em todo o território português, a taxa de afluência era de 36,48%.

Os números da abstenção na eleição (63,6%) são semelhantes ao do escrutínio de 1994, em que Portugal atingiu os 64%, o pior resultado do século passado.

Há cinco anos, Portugal tinha visto a taxa de abstenção em eleições europeias atingir quase 70%, uma participação eleitoral que registou mínimos históricos desde as primeiras eleições para o Parlamento, em 1987.

Nessas eleições para o Parlamento Europeu, foram votar apenas 30,75% dos mais de 10,7 milhões de eleitores inscritos.

Este foi um registo que confirmou a tendência decrescente da adesão dos eleitores portugueses às eleições para o Parlamento Europeu, visto que em 2014 já tinha sido batido um novo recorde de abstenção, com 66,33% dos eleitores a falharem a chamada às urnas.

Desde então, nunca mais se conseguiu baixar da barreira dos 60% em todos os momentos eleitorais posteriores.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro votaram para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

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