Iniciativa Liberal confiante na eleição de Ana Martins (Açores) para o Parlamento Europeu

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) às Eleições Europeias do próximo domingo (dia 9), João Cotrim de Figueiredo, revelou, esta terça-feira, ser “possível” a eleição de um segundo eurodeputado liberal, no caso a candidata indicada pelos Açores, Ana Vasconcelos Martins.

Numa ação de campanha, Cotrim Figueiredo disse começar a acreditar ser“possível” eleger dois eurodeputados liberais a 9 de junho, mesmo sublinhando que faltam ainda dados para perceber se este cenário é ou não concretizável. Porém, o cabeça de lista da Iniciativa Liberal não escondeu otimismo.

Desafiado pelos jornalistas a dizer se já acha ou não possível a eleição de um segundo eurodeputado liberal, Cotrim afirmou: “Acho possível. A campanha está a correr bem e temos conseguido passar a mensagem”, assumiu, recordando que a última sondagem conhecida dá o partido “na fronteira” do segundo deputado, com cerca de 7,5% das intenções de voto.

“É difícil não olhar para a conjunto das candidaturas e não ver uma que é particularmente confiante em relação ao projeto europeu e otimista. É difícil não olhar para alternativas entre aqueles que gostam da Europa e não perceber que há aqui uma muito maior capacidade de influência e de mudar as agendas no Parlamento Europeu. Acho que isso é reconhecido”, rematou.

Cotrim de Figueiredo, que é secundado na lista por Ana Martins (candidata indicada pela IL/Açores) e por António Costa Amaral (candidato indicado pela IL/Madeira) – sendo esta a primeira vez na história de eleições para o Parlamento Europeu que uma estrutura nacional partidária concede aos Açores um segundo lugar numa lista nacional – defende políticas que promovam a liberdade individual, a liberdade económica e uma governação transparente.

Também Nuno Barata, Coordenador Regional da IL/Açores e membro da Comissão Executiva liderada por Rui Rocha, sublinha o facto de os Açores, “pela primeira, irem num segundo lugar de uma lista nacional”, considerando tratar-se “de um reconhecimento nacional pela importância das Regiões Ultraperiféricas, consagradas pelo Tratado de Lisboa, e que conferem uma dimensão atlântica profunda ao contexto europeu”.

Apelando ao envolvimento dos Açorianos nas eleições marcadas para o próximo dia 9 de junho, Barata frisa que, “depois de 5 anos em que os Açores não tiveram qualquer deputado eleito ao Parlamento Europeu, por vicissitudes várias e opções partidárias centralistas, os Açorianos têm agora a possibilidade de poder eleger, pela primeira vez na história, uma Deputada europeia açoriana e liberal”, acentuando que “a União Europeia está muito para além dos envelopes financeiros generosos que têm estado ao dispor da Região”.

“A União Europeia está diretamente relacionada com muito da nossa vida quotidiana, uma vez que muita da regulamentação e das recomendações emanadas pelos órgãos comunitários são adaptados à legislação interna de Portugal e dos Açores. Por isso, para defesa intransigente da realidade ultraperiférica da Região, importa uma análise cuidada dos eleitores açorianos aos candidatos, aos lugares que as estruturas nacionais conferiram aos Açores e aos projetos políticos apresentados”, sublinhou o Coordenador Regional da IL.

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