O Governo dos Açores vai apoiar a Câmara da Calheta na requalificação da frente mar daquela vila da ilha de São Jorge, uma obra orçada em seis milhões de euros, anunciou hoje o líder do executivo.

“Hoje consolidámos com o município da Calheta uma cooperação para a frente mar da Calheta, num magnífico projeto do município, interrompido porque, com a rejeição do Plano e Orçamento [em novembro de 2023], vivemos em duodécimos”, anunciou José Manuel Bolieiro.

O presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) falava aos jornalistas após uma reunião com a Câmara da Calheta, integrada na visita estatutária do executivo à ilha de São Jorge.

O líder do executivo açoriano deixou o compromisso de “garantir os meios financeiros” para permitir ao município requalificar a frente marítima, numa intervenção de cerca de seis milhões de euros.

Bolieiro adiantou que a primeira fase da obra vai ser um “reforço da orla costeira”, assumida pelo Governo dos Açores, seguindo-se a elaboração de um contrato de cooperação entre o executivo e a autarquia.

O presidente do governo açoriano deixou ainda a garantia de que não vai existir uma diminuição das valências no centro de saúde da Calheta.

“Não vamos diminuir valências independentemente da procura porque não estamos a fazer isso por via da matemática ou da aritmética, mas sim da prevenção”, advogou Bolieiro, a propósito daquela unidade de saúde.

Já o presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, elogiou o compromisso do executivo relativamente à obra da frente mar, um “grande projeto que vai ligar a escola secundária da Calheta ao portinho” da vila.

O autarca também alertou para a necessidade de proceder a “alguns cuidados” na Caldeira do Santo Cristo para garantir uma proteção daquela lagoa, que é um dos ex-líbris dos Açores.

O XIV Governo dos Açores iniciou na segunda-feira uma visita estatutária à ilha de São Jorge, a primeira da legislatura.

Segundo o Estatuto dos Açores, o Governo Regional tem de visitar cada uma das ilhas do arquipélago pelo menos uma vez por ano, com a obrigação de reunir o Conselho do Governo na ilha visitada.

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