Alexandra Manes destaca o papel importante que o Bloco de Esquerda tem tido no parlamento pela defesa dos direitos das mulheres e alerta para a intenção da extrema-direita de acabar com todos os apoios públicos para a promoção da igualdade de género.

Após uma reunião com a UMAR, na Terceira, a candidata do Bloco de Esquerda lembrou que os Açores são a região do país com a maior taxa de casos de violência doméstica do país, e considerou incompreensível a posição do Chega, que pretende acabar com os apoios às associações que lutam contra este grave problema social que tem um grande impacto nos Açores.

Alexandra Manes lamenta que “após séculos de luta pelos direitos da mulher” haja um partido que ameaça aquilo que já foi conquistado, referindo-se ao Chega, que apoiou o governo da coligação liderado por José Manuel Boleiro.

Aliás, a candidata do Bloco lamenta também que o presidente do governo tenha recentemente falado nos Açores como um lugar muito seguro, sem fazer uma referência à falta de segurança que muitas mulheres sentem dentro de portas.

Alexandra Manes lembra que o Bloco levou ao parlamento, esta legislatura, várias propostas relacionadas com o combate à violência doméstica, nomeadamente a possibilidade de se fazer uma denúncia através de uma aplicação de telemóvel e o alargamento do funcionamento da Linha Contra a Violência para 24 horas por dia, para facilitar a denúncia por parte das vítimas, e ainda a adaptação das Casas Abrigo para dar resposta diferenciada a vítimas idosas ou com incapacidade.

No entanto – “à boa maneira deste governo de direita” as medidas não foram executadas, apontou a candidata do Bloco.

Alexandra Manes considera que é necessário alcançar avanços nas políticas que promovem a igualdade entre homens e mulheres e particularmente no combate à violência doméstica.

Nesta matéria, a candidata do Bloco diz que é necessário encontrar respostas diferenciadas ao nível das Casas Abrigo, para permitir dar melhor resposta às situações que envolvem pessoas com doença mental, ou pessoas LGBT+, por exemplo, que têm um contexto muito particular.

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