O presidente da IL, Rui Rocha, afirmou hoje que o programa económico da Aliança Democrática (AD), apresentado na quarta-feira, é “francamente insuficiente”, considerando que o seu partido “é o único” com capacidade “transformadora” do país.

“Eu darei 10 à Iniciativa Liberal ao programa que apresentará nos próximos dias. Ao PSD dou um seis, porque creio que vai no caminho certo em alguns pontos, mas é um caminho francamente insuficiente”, afirmou Rui Rocha, quando questionado sobre o programa económico da AD, coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM nas legislativas de 10 de março.

Rui Rocha falava em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita à Feira Agrícola de Sant’Ana, em Rabo de Peixe, concelho da Ribeira Grande, no âmbito da campanha para as eleições antecipadas nos Açores de 04 de fevereiro.

Para Rui Rocha, existem diferenças entre as propostas da AD e as da IL.

“Um exemplo muito claro. Nós queremos baixar mais os impostos aos portugueses”, sustentou o líder da IL, assinalando que “o Estado leva demasiados impostos” aos portugueses que trabalham.

Garantiu ainda que a Iniciativa Liberal “é o partido com mais ambição de potenciar a capacidade dos portugueses fazerem o país crescer” e de fazer um “país diferente”.

“Nós queremos que os portugueses cheguem ao fim do mês com mais dinheiro no bolso do que aquilo que o PSD está a propôr. E temos também propostas diferenciadas na saúde, na habitação”, vincou.

Questionado sobre uma notícia da revista Sábado, segundo a qual António Maló de Abreu – anunciado como candidato do Chega, depois de ter saído do PSD – recebeu cerca de 75 mil euros em subsídios e ajudas de custo por ter declarado residência em Luanda, Rui Rocha sustentou que “a censura” da Iniciativa Liberal “vai para todos os comportamentos que ponham em causa a confiança dos portugueses”.

A Sábado refere que Maló de Abreu viveu “maioritariamente entre Lisboa e Coimbra” ao longo desta legislatura.

“Esses comportamentos são inaceitáveis venham de onde vierem”, vincou, reforçando que a IL “é o único partido” que tem a capacidade “transformadora do ponto de vista económico, do ponto de vista social, mas também do ponto de vista da garantia da credibilidade das instituições”.

 

 

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