Vasco Cordeiro garantiu que um Governo Regional do PS estará “ao lado dos Faialenses” e “irá retomar o reordenamento do porto da Horta” e assumirá a “comparticipação dos custos do projeto de ampliação da pista do aeroporto da Horta”.
O candidato a Presidente do Governo Regional falava na apresentação de candidatos do PS pelo círculo eleitoral do Faial, às eleições regionais do próximo dia 4 de fevereiro.
Vasco Cordeiro realçou que, em 2022, o Governo Regional da coligação PSD/CDS/PPM comprometeu-se a “investir no Faial cerca de 69 milhões de euros e investiu 15”, o que “demonstra bem a necessidade de mudar este Governo, porque está em causa o futuro desta ilha e dos Açores”.
O Presidente do PS/Açores criticou o “silêncio da coligação que impera há 3 anos sobre o ordenamento do Porto da Horta” e lembrou que o Governo Regional do PS “tinha um projeto, teve várias soluções”.
“Muitas críticas foram dirigidas a cada uma destas soluções, mas nós não desistimos. A cada crítica, refazíamos, apresentávamos uma nova solução. E se aquela solução não era satisfatória, voltávamos a trabalhar, a insistir e a reformular. O problema deste Governo é o abandono, é o esquecimento e é o silêncio”, frisou.
Vasco Cordeiro assegurou que o próximo Governo Regional do PS “honrará os compromissos assumidos pela Região na comparticipação dos custos do projeto de ampliação da pista do aeroporto da Horta” e “estará ao lado dos Faialenses”, reivindicando a concretização deste investimento junto da Vinci e do Governo da República.
Vasco Cordeiro garantiu que o Governo Regional do PS “vai concretizar a segunda fase da ampliação da Escola António José Ávila, incluindo as instalações desportivas e o pavilhão desportivo da Horta”, recordando que foi o Governo Regional anterior, do PS, que garantiu o financiamento comunitário para esta obra.
Vasco Cordeiro salientou que estamos em eleições regionais antecipadas porque o PSD, o CDS-PP e o PPM “foram incapazes de cumprir com a estabilidade e a governabilidade com que se comprometeram com os Açorianos” e criticou que a coligação esteja a “esconder os líderes de alguns partidos que a compõem”, referindo-se aos líderes do CDS-PP e do PPM, Artur Lima e Paulo Estêvão, salientando que “votar na coligação é também votar neles e não apenas no PSD”.
“Ao fim de três anos a realidade apanhou a coligação, porque não é possível esconder aquilo que estes três anos significaram para áreas fundamentais da nossa Região. E a maior prova de que eles próprios sabem que assim é o facto de esconderem alguns dos líderes desses partidos, porque não têm a coragem de aparecer”, frisou.
Vasco Cordeiro sublinhou que aquilo que está em causa no próximo dia 4 de fevereiro é “se os Açorianos querem uma repetição destes três anos”, ou se querem “fazer os Açores avançar com confiança, com estabilidade, com competência e com capacidade”.
O Presidente do PS/Açores lamentou que os partidos da coligação estejam a “promover uma campanha de medo”, que passa por “dizer que os professores, os funcionários públicos, os profissionais de saúde, os idosos vão, alegadamente, perder apoios se houver um próximo Governo do Partido Socialista”
“Isto é falso, ninguém perderá nada daquilo a que tem direito com o próximo Governo Regional do Partido Socialista”, garantiu.
“Eu apresento-me a essas eleições por causa do futuro da ilha do Faial e do futuro de todas as ilhas dos Açores. Apresento-me ao juízo dos Açorianos com tudo aquilo que fiz durante 8 anos como Presidente do Governo, mas também com tudo aquilo que aprendi durante três anos, como líder da oposição. É isso que me faz afirmar que tenho hoje melhores condições para conduzir o desenvolvimento da nossa Região, com mais coesão, mais desenvolvimento e mais progresso”, destacou Vasco Cordeiro.