O deputado e líder do Chega/Açores, José Pacheco, considerou hoje que os constrangimentos causados pelas “constantes avarias” das gruas do porto da Praia da Vitória “retiram potencial” à ilha Terceira.
Em nota de imprensa, na sequência de uma deslocação ao porto da Praia da Vitória, no âmbito de uma visita à ilha Terceira, José Pacheco “verificou o estado das duas gruas que se encontram ao serviço das descargas e que estão frequentemente avariadas”.
O Chega/Açores recorda que, em maio, enviou um requerimento ao Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), pedindo explicações acerca das “constantes avarias de uma grua que foi adquirida em 2020 e da grua mais antiga daquele porto, que está parada e inoperacional desde 2020”.
“Havia uma grua velha com dezenas de anos, que não funcionava e que criava constrangimentos e embaraços aos empresários da Terceira, especialmente aos da Praia da Vitória. Em 2020, foi adquirida uma nova grua por dois milhões de euros, mas a verdade é que a grua volta e meia está avariada e continua a causar graves prejuízos aos empresários”, declarou o deputado.
José Pacheco considerou que para a Praia da Vitória, que “tanto já sofreu com a saída dos americanos da Base das Lajes, continuar a ter estes constrangimentos no segundo maior porto comercial da região não é razoável”.
O parlamentar considera que o porto comercial “tem capacidade para ir muito mais além”, através de uma “plataforma comercial que pode criar emprego e potenciar a economia, não só da Terceira, mas também de todo o arquipélago”.
José Pacheco quer que o porto da Praia da Vitória seja ampliado, mas com um cais multiúsos, por forma a incluir todo o tipo de serviços.
O deputado quer que o porto “sirva de cruzeiros, porto comercial e tenha infraestruturas para servir todo o tipo de barcos e serviços”.
O Chega acusou ainda o Governo Regional de “incompetência e negligência ao fingir, não vendo a situação e atirando para a alçada da empresa Portos dos Açores a história da grua”.
“O Chega não aceita esta situação e acrescenta que enquanto for o dinheiro dos contribuintes a pagar isto tudo, temos de parar este estado de coisas. Se fosse uma empresa privada, a grua já estava a trabalhar e alguém já estaria a ser responsabilizado”, afirmou.