O Conselho Nacional da IL reúne-se hoje em Coimbra para concluir o debate sobre as eleições legislativas de março e analisar os resultados das regionais dos Açores do último domingo.
Segundo informação adiantada à Lusa pelo partido, Rui Rocha falará aos jornalistas à entrada para o Conselho Nacional, pelas 10:30, e não está prevista a habitual intervenção inicial do presidente da IL na reunião deste órgão.
De acordo com a agenda desta 37.ª reunião do Conselho Nacional da IL, os conselheiros vão concluir o debate sobre as legislativas de 10 de março e analisar aos resultados das eleições para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores do último domingo.
Nas eleições regionais dos Açores, a IL conseguiu manter um deputado e teve 2,15%, com 2.482 votos.
Logo na noite de domingo, Rui Rocha sublinhou o “crescimento da Iniciativa Liberal em termos de votação em cerca de 25%”, o que classificou como um “resultado positivo, de crescimento”.
O líder da IL destacou ainda a “derrota da esquerda” nestas eleições regionais e considerou que caberia à coligação vencedora – PSD/CDS/PPM – “definir qual o caminho que pretendia traçar”.
Quanto às legislativas, a IL já apresentou o seu programa eleitoral na semana passada, tendo fixado cinco objetivos para a próxima legislatura: crescimento económico com “menos impostos e mais poder de compra, “menos espera, mais escolha” na saúde, “menos facilitismo e mais exigência” na educação, “menos burocracia e mais casas” para resolver o problema da habitação e “menos complexidade e mais celeridade” na justiça.
Em recente entrevista à agência Lusa, Rui Rocha, que voltará a concorrer pelo círculo eleitoral de Braga, traçou o “objetivo ambicioso de crescer mais de 50%” nas legislativas e justificou a escolha para deputados com o “espírito de equipa, competência e capacidade”, desvalorizando as saídas do partido que assegura estar unido.
Nessa mesma entrevista, o líder da IL assegurou que o partido está pronto para integrar um executivo, mesmo que seja minoritário com o PSD, mas não afasta um acordo parlamentar, demarcando-se da “posição rígida” de Luís Montenegro de rejeitar formar governo caso perca as eleições.