O cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS/PPM pelo círculo dos Açores, Paulo Moniz, defendeu esta segunda-feira a aplicação do modelo da “Tarifa Açores” nas ligações aéreas entre o arquipélago e o continente português.

Em declarações à comunicação social, o candidato social-democrata recordou que foi “em 2015, pela mão de um governo PSD/CDS, que nasceu o Subsídio Social de Mobilidade, aliado à abertura e liberalização do espaço aéreo dos Açores — uma medida então contestada pelo Partido Socialista —, permitindo romper com o isolamento das ilhas e alargar a oferta de voos para os açorianos”.

Paulo Moniz destacou também que foi o atual Governo, liderado por Luís Montenegro, que este ano reduziu os valores das deslocações para o continente e Madeira, beneficiando estudantes, residentes e emigrantes.

Entre as medidas já em curso, o candidato mencionou ainda “a implementação de uma plataforma eletrónica que dispensará os açorianos das filas nos CTT” para aceder ao subsídio de mobilidade.

Relativamente ao atual teto máximo de 600 euros, Paulo Moniz reafirmou a sua oposição: “Cada açoriano deverá pagar, no máximo, o valor tabelado da tarifa, sendo o objetivo final um encontro de contas entre o Estado e as companhias aéreas.”

O social-democrata sublinhou ainda a importância de garantir que o modelo do Subsídio Social de Mobilidade seja “estável e duradouro, independentemente das companhias aéreas que operem nas rotas para os Açores.”

Paulo Moniz apelou, por fim, à mobilização dos açorianos nas eleições legislativas nacionais: “Para que tal se concretize, é fundamental que no dia 18 de maio os açorianos exerçam o seu direito de voto e deem à coligação PSD/CDS/PPM mais força para continuarmos na Assembleia da República a defender os seus interesses.”

 

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