Os deputados do Chega/Açores questionaram hoje o Governo Regional sobre quantos professores e assistentes operacionais estão de baixa médica e impossibilitados de trabalhar por questões do foro psiquiátrico no ano letivo 2024/2025.

Num requerimento enviado à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, os deputados querem ainda aceder a informação sobre a tipologia da interrupção temporária para o trabalho, por ilha e por escola.

Os cinco parlamentares daquela força política pretendem números sobre os docentes que estão de baixa médica de longa duração e quantos têm doenças crónicas que o justifiquem.

De acordo com uma nota de imprensa, no requerimento, interroga-se ainda o Governo dos Açores sobre “quantos professores, do total de baixa atualmente, pertencem a um quadro de ilha, mas estão a dar aulas noutro quadro de ilha/escola”.

No caso dos assistentes operacionais, o grupo parlamentar quer apurar quantos apresentaram baixa médica no início do ano letivo, quantos se mantêm atualmente em casa e quantos destes têm doença crónica que justifique a interrupção temporária para o trabalho.

Os deputados interrogam também o executivo açoriano sobre se têm sido detetados casos de baixas fraudulentas de professores e assistentes operacionais nas escolas dos Açores e quantas foram descobertas nos últimos cinco anos.

O Chega/Açores quer aferir números e encontrar causas para situações recorrentes de baixas médicas no setor da educação.

“Todos os anos, no início do ano letivo, há professores que apresentam baixa médica para não se apresentarem ao serviço. Todos os anos acontece o mesmo com os assistentes operacionais. As nossas escolas assim não conseguem funcionar como deve ser e quem sofre são os nossos filhos que ficam semanas e meses sem professores”, afirma o líder parlamentar do Chega, José Pacheco, citado na nota de imprensa.

O partido quer mais fiscalização, referindo que “há médicos que passam baixas por telefone”.

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