A requalificação da Escola Básica Integrada dos Arrifes, em Ponta Delgada, custou cerca de 19 milhões de euros, tratando-se de uma “ambição antiga” da comunidade escolar, segundo afirmou hoje o presidente do Governo dos Açores.

“Queremos deixar uma saudação ao arranque do ano letivo com uma realização. Uma realização magnífica para uma comunidade educativa grandiosa, das maiores no quadro das escolas básicas integradas dos Açores. Uma ambição muito antiga finalmente realizada”, enalteceu José Manuel Bolieiro.

O líder do executivo regional (PSD/CDS-PP/PPM) falava aos jornalistas após a inauguração daquela escola, localizada nos Arrifes, em Ponta Delgada.

A requalificação do recinto escolar custou cerca de 19 milhões de euros, sendo que cerca de 17 milhões foram suportados por fundos europeus.

Na cerimónia, a presidente do conselho executivo lembrou os últimos “três anos de muito sacrifício e desalento” devido às condições em que decorreram as aulas até à finalização da obra.

“Agora pode-se ambicionar ter um projeto educativo mais apelativo e transformador”, assinalou Isolina Medeiros.

A professora alertou para a “escassez de assistentes operacionais” e lembrou que a escola “nunca encerrou apesar dos dias críticos” devido à falta daqueles profissionais.

Isolina Medeiros elogiou a requalificação da escola, mas lembrou que a intervenção no ginásio desportivo é ainda uma “necessidade urgente”.

Sobre a obra no ginásio, José Manuel Bolieiro considerou que não é uma prioridade face às necessidades que existem em todas as ilhas, mas prometeu que a requalificação será feita em “progresso”.

Em 01 de outubro de 2020, o Governo dos Açores, então liderado pelo PS, anunciou a adjudicação da empreitada de requalificação das instalações da Escola Básica Integrada dos Arrifes por 12,8 milhões de euros (sem IVA), com um prazo de execução de 24 meses.

Em 19 julho de 2021, o executivo regional, já de coligação PSD/CDS-PP/PPM, anunciou que a reabilitação daquela escola iria dar prioridade à remoção do amianto e contemplar a construção de um novo edifício, num investimento superior a 15 milhões de euros.

A obra apresentava, então, um prazo de execução de 24 meses.

Hoje, na sessão de inauguração, o diretor regional das Obras Públicas, Pedro Azevedo, justificou os atrasos na construção da obra com a escassez de materiais causada pela guerra na Ucrânia, a inflação e a pandemia da covid-19.

 

PUB