O coordenador regional da ADN disse que o resultado na estreia do partido numas eleições regionais dos Açores “não foi o esperado”, justificando que houve “muito pouco tempo de preparação”.
“O resultado não foi o esperado, porque tivemos muito pouco tempo para a preparação de listas e para fazer a nossa campanha”, afirmou Rui Matos, em declarações à agência Lusa.
A ADN, ex-Partido Democrático Republicano (PDR), concorreu pela primeira vez às eleições legislativas regionais nos Açores com a nova sigla, apresentando candidaturas em todos os círculos eleitorais.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o partido conquistou 381 votos (0,33%), abaixo das expectativas do também cabeça de lista por São Miguel e pelo círculo de compensação.
Congratulando o líder da coligação vencedora, José Manuel Bolieiro, e sublinhando que “a vontade dos açorianos é soberana”, Rui Matos lamentou os resultados eleitorais que deram a vitória ao PSD/CDS-PP/PPM.
“Nos Açores, as coisas continuam mal e, infelizmente, vamos enfrentar mais quatro anos de miséria”, disse.
A coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu as eleições regionais dos Açores, no domingo, com 42,08% dos votos, mas com 26 lugares no parlamento, ficando a três deputados da maioria absoluta, segundo dados oficiais provisórios.
O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos (35,91%), seguido pelo Chega, com cinco mandatos (9,19%).
BE (2,54%), IL (2,15%) e PAN (1,65%) elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.