O presidente do Governo dos Açores afirmou hoje, no início do Roteiro da Habitação, que a estratégia do atual executivo no setor permite passar de “um tempo de propaganda e inação”, numa referência aos executivos socialistas, para “um capital de esperança”.

“Estamos hoje a deixar bem a nota com evidência factual e não com palavras apenas. Hoje sinalizamos isso no início deste roteiro. Estamos a taçar a estratégia habitacional para os Açores, e, em particular em São Miguel, que põe fim a um tempo onde houve propaganda e inação”, sustentou José Manuel Bolieiro, numa crítica aos anos de governação socialista.

O chefe do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) e o vice-Presidente do Governo, Artur Lima, com a tutela da habitação, iniciaram hoje um ‘Roteiro da Habitação na ilha de São Miguel’, que termina na sexta-feira.

 

Na Ribeira Grande foi apresentado o projeto para o empreendimento habitacional de ‘Trás-Os-Mosteiros’, um empreendimento de apartamentos com cerca de 15 anos e que se encontrava inacabado.

“Estamos a passar de um tempo de desespero para um capital de esperança”, sublinhou o governante, assinalando que a conclusão do empreendimento inacabado, na Ribeira Grande, vai permitir a construção de 52 casas, em modelos T1, T2 e T3, num investimento de 6,6 milhões de euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Por isso, vincou: “Estamos a dar um passo não de mera promessa, mas de concretização”.

Numa referência ao empreendimento inacabado, e em estado de degradação, na Ribeira Grande, José Manuel Bolieiro sublinhou que a concretização agora do projeto urbanístico constitui “uma oportunidade de mais oferta habitacional” para as famílias.

Segundo José Manuel Bolieiro, a oferta habitacional constitui uma exigência para uma plena “dignidade social”, sendo fundamental para “fixar populações e evitar o despovoamento”.

O presidente do Governo Regional destacou o atual tempo de “trabalho silencioso e eficaz” de concretizações, o que afirmou representar uma “diferença de atitude” na governação.

“Estamos a tratar todos e não apenas as classes de maior necessidade. Estamos a servir bem as populações e a passar das palavras aos atos”, garantiu.

José Manuel Bolieiro realçou, também, que a região tem a sua “própria política de habitação”.

“E dela não prescindimos, porque é o nosso exercício autonómico” reforçou.

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