O PSD/Açores considerou hoje que as famílias açorianas pouparam este ano 1,5 milhões de euros na aquisição de manuais escolares “por ação” do Governo de coligação PSD/CDS-PP/PPM.

“A poupança de 1,2 milhões de euros corresponde à distribuição de manuais digitais junto de 10 mil alunos do segundo ciclo, 8.º e 9.º anos de escolaridade, enquanto o restante valor traduz-se na distribuição gratuita de manuais do 1.º ciclo em suporte papel”, disse hoje o deputado social-democrata Joaquim Machado, citado numa nota de imprensa.

O parlamentar considerou tratar-se de uma medida do executivo liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro “com significado económico considerável para as famílias açorianas”, a par da “redução do preço das refeições fornecidas nas escolas, em média 27% mais barato, algo que acontece pela primeira vez em 47 anos de autonomia”.

Para o deputado do PSD/Açores, “os manuais digitais constituem uma ajuda muito grande para as famílias açorianas, medida que se manterá no próximo ano letivo, estendendo-se a todos os alunos do 2.º e 3.º ciclos, e já com abrangência do ensino secundário”.

Joaquim Machado, que visitou hoje a Escola Básica Integrada de Capelas, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, também saudou o Governo açoriano “por preparar os alunos para os desafios do futuro com o alargamento dos manuais digitais a todo o segundo ciclo, 8.º e 9.º anos, num evidente sinal de modernização” do sistema educativo.

Esta ferramenta, defendeu, “abre portas à inovação e a novas metodologias de ensino”, num momento em que “até ao final desta década, muitas profissões, tal como hoje as conhecemos, vão desaparecer, novas vão surgir e outras serão reconfiguradas, por efeito ou consequência das tecnologias”.

“Portanto, as nossas escolas não podiam continuar à margem das tendências tecnológicas, seja por via dos manuais digitais, seja pela aprendizagem da computação, da robótica”, salientou.

O parlamentar do PSD destacou o preço das refeições escolares e a distribuição gratuita dos manuais digitais, por considerar que “o sistema educativo regional e o ano escolar não se resumem apenas ao problema da falta de professores e [de] assistentes operacionais, sem ignorar a importância que assumem no funcionamento das escolas”.

“Tal cenário resulta, precisamente, do desinvestimento na formação de professores e educadores, nos atropelos aos seus direitos profissionais pela governação socialista, bem como no uso indevido e abusivo de trabalhadores dos programas ocupacionais”, referiu.

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