O líder do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, considerou hoje que apesar dos Açores viverem em maioria relativa, têm “mais estabilidade” que “o país com maioria absoluta” no âmbito da governação de António Costa.
“Apesar de uma maioria relativa, com a formação da coligação (PSD/CDS-PP/PPM), que é estável e coesa, tivemos mais estabilidade social, económica e política nos Açores que o pais com a maioria absoluta”, declarou José Manuel Bolieiro.
Bolieiro, na apresentação da Universidade de Verão 2023, na sede do partido, em Ponta Delgada, respondia a uma questão sobre se teme a aprovação do novo Plano e Orçamento de 2024, face a eventuais exigências partidárias que venham a surgir.
O líder do PSD/Açores referiu que “existe um calendário definido para audições” com os partidos com assento parlamentar, no âmbito da apreciação do Plano e Orçamento de 2024, e que “sempre” fez referência “à importância de ser o PSD um referencial de estabilidade, de visão autonómica e reformista para os Açores”.
Bolieiro destacou o “sucesso [da governação], com a liderança do PSD, mas com forte empenho dos parceiros de coligação”.
“Estou confortado neste grande objetivo [aprovação do Plano e Orçamento], que tem sido uma realidade, sermos um referencial de estabilidade. Nós vamos manter-nos como referencial de estabilidade, sobretudo cumprindo a revisão reformista de mudança de paradigma para um novo ciclo autonómico, de autonomia de responsabilização”, frisou.
O também líder do Governo dos Açores afirmou estar “treinado para muitas dificuldades” como “de preparação para uma solução consensual, política pela estabilidade, que nunca foi um adquirido e foi construída quotidianamente, de forma anual na discussão de cada Plano e Orçamento”.
Bolieiro salvaguardou ainda a “dificuldade enorme quanto ao legado e herança recebida no quadro da governação na perspetiva social e económica, de sustentabilidade financeira e de criação de riqueza”.
Destacou igualmente a “importância de um relacionamento num período de transição de quadros comunitários e das crises sanitária e inflacionista, acelerada com a guerra” na Ucrânia.
“Se há coisa que esta coligação tem estado a lidar deste a primeira hora é com dificuldades. A nossa consistência tem permitido garantir estabilidade, sucesso na reformulação de políticas reformistas e bons resultados”, afirmou.