O Chega/Açores denunciou hoje a falta de casas de banho em locais turísticos da ilha de São Miguel, como nos miradouros da Lagoa do Fogo e da Vista do Rei, e vai questionar o Governo Regional sobre a situação.

O deputado José Pacheco visitou hoje o miradouro da Lagoa do Fogo onde foi confrontado com “a falta de instalações sanitárias, denunciada quer por locais, quer por turistas, que visitam aquele ponto turístico”.

José Pacheco fez o percurso atualmente servido por um ‘shuttle’ (um serviço de transporte que sai da Caldeira Velha, concelho da Ribeira Grande, e termina na Casa da Água, Lagoa, fazendo depois o percurso inverso), e verificou que “apenas na paragem dos Remédios existem instalações sanitárias para servir convenientemente quem usufrui deste serviço”.

“Quem utiliza o ‘shuttle’ a partir da Caldeira Velha também não tem casas de banho disponíveis no parque de estacionamento e apenas se entrar no Centro de Interpretação daquele monumento natural pode usar as instalações sanitárias”, explicou o partido em comunicado.

O parque de estacionamento do miradouro da Lagoa do Fogo também não disponibiliza instalações sanitárias, tendo o Chega “testemunhado a necessidade de vários turistas, que procuraram insistentemente casas de banho, acabando por usar as imediações para resolverem a sua necessidade na natureza”.

O deputado considera que a situação necessita de melhorar “já que os turistas têm de pagar para poderem usar o ‘shuttle’” e “convém que lhes sejam dadas algumas condições, nomeadamente uma casa de banho”.

“O mesmo se aplica aos residentes que também têm de pagar para estacionar no parque do miradouro. É certo que um miradouro é um ponto de passagem, mas, pelo menos, uma casa de banho, para que alguém possa fazer as suas necessidades fisiológicas”, salientou, citado na nota.

José Pacheco lembrou que também ocorre uma situação semelhante no miradouro da Vista do Rei, nas Sete Cidades, onde já funcionaram casas de banho, “mas estão fechadas”.

“Num ponto turístico como a Vista do Rei, onde até há venda ambulante de comida e bebida, não há uma casa de banho e as pessoas têm de recorrer à natureza”, relatou.

Para o Chega, a situação poderia ser contornada com casas de banho portáteis, “que até poderiam ser pagas” pelos utilizadores.

“Esta poderia ser uma forma de contornar a situação, garantir que não havia vandalismo porque estariam fechadas e seria até uma forma de receita, para manutenção das mesmas ou até para garantir alguém em permanência para tomar conta da infraestrutura”, defendeu José Pacheco.

O Chega/Açores considera a situação “lamentável” e vai questionar o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) por considerar que “é urgente colmatar esta necessidade de instalações sanitárias em locais de grande afluência de turismo”.

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