O Governo dos Açores revelou hoje que a população ativa nos Açores era de 123.700 pessoas no quarto trimestre de 2022, correspondendo a um aumento de 2,6% em relação ao período homólogo de 2021, um “valor histórico” desde 2009.
José Manuel Bolieiro considerou que esta “é uma vantagem que deve conferir satisfação, eliminando-se o pessimismo, o bota-abaixo, puxando para cima as pessoas e a economia”.
O líder do executivo açoriano, que falava na apresentação do Centro de Qualificação dos Açores, na vila das Capelas, na ilha de São Miguel, adiantou que no quarto trimestre de 2022 a população empregada era de 116.600 pessoas, mais 5,5% relativo ao período homólogo de 2021, “mais um máximo histórico dos registos desde 2009″.
Bolieiro considerou ser “penoso para quem é um cidadão orgulhoso da sua terra e do seu povo ver que o índice de abandono escolar precoce nos Açores indigna” e “ainda não foi dado um passo significativo”.
De acordo com o chefe do executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM, o Centro de Qualificação dos Açores surge na perspetiva de “conjugar os jovens que não estão na escola e no mercado de trabalho e procurar soluções para os integrar, garantindo felicidade de realização e sucesso para a vida com qualificação e rendimento”.
“O trabalho é que dignifica. Não é a subvenção pública , do subsídio, sem nada fazer”, disse Bolieiro, para salvaguardar a “aposta estratégica no combate ao abandono educativo e formativo para ter-se uma população cada vez mais qualificada”.
O líder do Governo Regional referiu que “a opção deste Governo foi retirar uma lógica concorrencial indevida do ensino regular e da formação profissional”, visando “potenciar a capacidade instalada”.
Bolieiro especificou que “não é por acaso que o Centro de Qualificação dos Açores está a conjugar a Escola de Formação Profissional das Capelas com a Rede Valorizar, estando-se a conjugar formação profissional para jovens com qualificação dos ativos empregados ou desempregados”.
O Centro de Qualificação dos Açores vai formar em todas as ilhas os adultos, satisfazer as necessidades de formação e aquisição de competências de jovens ativos e dos adultos desempregados ou empregados.
Ficarão para as escolas profissionais os cursos profissionais de nível IV, focando a sua ação na formação de adultos.