O I Congresso dos Jornalistas dos Açores decorre de 28 a 30 de abril, na Aula Magna da Universidade dos Açores, e contou com a presença da vereadora Cristina do Canto Tavares, em representação do Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral.

A responsável autárquica começou por afirmar que “é com grande satisfação que Ponta Delgada recebe esta iniciativa que vem pensar e repensar o jornalismo nos Açores, nesta cidade que é palco de um extenso e dinâmico historial de comunicação social, que se confunde com o primeiro movimento autonómico do século XIX e que se prolonga com o processo que levou à Autonomia Político-Administrativa dos Açores, do pós 25 de abril, cujo progresso e aprofundamento se mantém, nos dias de hoje, sempre na primeira linha da atualidade”.

Na ocasião, Cristina do Canto Tavares ainda referiu que “em Ponta Delgada subsiste o mais antigo jornal Português, o Açoriano Oriental, que se publica há 188 anos e cujo aniversário se assinalou no dia 18 do corrente mês de abril. É em Ponta Delgada que se pública, há 156 anos, o jornal Diário dos Açores e dentro de dias o jornal Correio dos Açores assinala o seus 103 anos. Aqui, em 1950, também nasceu Mário Mesquita, homenageado neste primeiro congresso de jornalistas dos Açores, pelo que representou e deve continuar a representar nos ideais por que se rege a ética jornalística: a liberdade de expressão, o direito a informar e a ser informado”.

Após esta breve explicação, com base em dados históricos, que sustenta a pertinência da realização deste congresso em Ponta Delgada, a vereadora que tutela a área social fez questão de lembrar o desafio deste evento, pois “a caminho de dois séculos de comunicação social açoriana, é preciso dignificar o jornalismo e a profissão do jornalista”.

“Através das novas tecnologias todos nós nos tornamos agentes ativos de comunicação, mas nem todos somos profissionais de informação. Os profissionais de informação são os jornalistas e cabe a eles filtrar toda a informação que jorra desta Sociedade da Informação, para que sejam identificadas as chamadas fake news e sejam disponibilizadas informações fidedignas. Enquanto que a nós, sociedade, empresas, políticos e instituições cabe a responsabilidade de interagir com os profissionais de comunicação, tendo sempre como referência o progresso, a inclusão e o bem público” afirmou a vereadora da Câmara Municipal.

Perante uma plateia repleta de jornalistas, Cristina do Canto Tavares terminou a sua intervenção desejando a todos um bom congresso, que na sua ótica “deve seguir a premissa do rigor e da isenção, por uma sociedade melhor”.

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