O Presidente e líder parlamentar do PS/Açores defendeu a “reforma e modernização do sistema de transportes terrestres coletivos de passageiros na Região”, por considerar que este investimento permitirá melhorar a eficiência e qualidade do serviço prestado aos Açorianos e fomentará a mobilidade elétrica e a descarbonização dos transportes.

Para Vasco Cordeiro, seria nessa “profunda e estrutural reforma” que o Partido Socialista aplicaria, por exemplo, os 25 milhões de euros do reforço do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pelo impacto imediato e transversal que representaria para todas as ilhas da Região.

“Se o PS fosse governo na Região e tivesse 25 milhões para investir na questão da transição energética ou da transição climática, aplicaria esse montante numa reforma dos transportes terrestres coletivos de passageiros, por ser o investimento com maior efeito em termos de mobilidade elétrica e de servir o interesse da população e de ambas as transições”, assegurou Vasco Cordeiro.

Para o líder parlamentar do PS, essa reforma não pode passar, apenas, “pela compra de autocarros que não funcionem a combustíveis fósseis”, salientando a necessidade de se implementar um sistema “que seja mais eficiente, que preste melhor serviço às populações e que constitua um verdadeiro fator de mobilidade entre cada uma das comunidades das nossas ilhas”.

Mas, para Vasco Cordeiro, e no sentido de concretizar investimentos que sejam colocados ao serviço da população e na resolução dos problemas com que estão confrontados os Açorianos, há, antes de mais, que aproveitar o volume recorde de fundos comunitários que a Região tem à sua disposição.

“São mais de três mil milhões de euros que, fruto da negociação ainda do anterior Governo da responsabilidade do Partido Socialista, a Região tem para investir, somando o Plano de Recuperação e Resiliência e o Quadro Comunitário de Apoio do Programa Operacional 2021-2027”, assegurou o socialista, para defender que esse montante seja utilizado “em investimentos que beneficiem as Açorianas e Açorianos, as famílias e as empresas e que ajudem todas e cada uma das nossas ilhas a enfrentar os desafios do presente e do futuro.

Salientando, a este propósito, que o próprio Conselho Económico e Social dos Açores já alertou para o risco de ficarem metas por cumprir no PRR, devido aos atrasos deste Governo na sua execução, Vasco Cordeiro manifestou a sua preocupação por a Região, “pela primeira vez na sua história, não executar a totalidade dos fundos comunitários que tem à sua disposição”, alertando para a “evidente incapacidade e notória falta de visão de futuro”, do Governo de coligação da direita.

 

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