O presidente do Governo dos Açores disse hoje que, em inícios de 2024, a população do Corvo deve beneficiar das instalações “totalmente novas” da unidade de saúde de ilha, que está a sofrer obras de remodelação.

José Manuel Bolieiro, que chefia o Governo dos Açores na sua visita oficial à ilha do Corvo, iniciada hoje, considerou que a população da ilha está “muito melhor servida do que estava antes em matéria de cuidados de saúde”.

O governante falava aos jornalistas, no Corvo, no âmbito da sua deslocação às obras da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo e hospital de campanha instalado no pavilhão multiusos.

A Unidade de Saúde da Ilha do Corvo está temporariamente instalada numa estrutura de campanha para garantir os serviços de saúde aos utentes enquanto decorrer a empreitada de requalificação da infraestrutura.

O líder do executivo ressalvou que, “com as condições de transição [serviços prestados em hospital de campanha] e futuramente quando estiver o edifício concluído, a situação vai alterar-se para melhor”.

A expetativa é que “se comece o ano novo com instalações totalmente novas”, com cuidados de saúde “a duplicar e a triplicar, nalguns casos, em termos de valências e assistências”.

Bolieiro savalguardou que têm aumentado as assistências médicas na ilha do Corvo e a aposta na teledicina tem permitido poupanças porque diminui as deslocações, por razões de saúde, dos utentes para o exterior.

A 09 de dezembro, o presidente do Governo dos Açores assinou as consignações para obras de cerca de um milhão de euros na escola e unidade de saúde da ilha do Corvo, criticando a herança deixada pelo anterior executivo do PS.

“São obras de requalificação e de ampliação porque era inaceitável, no caso da escola não ter uma cantina, como também eram graves as infiltrações e a necessidade de ampliação do edifício da unidade de saúde de ilha”, declarou José Manuel Bolieiro aos jornalistas.

O executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM decidiu, este ano, começar pela mais pequena parcela da região as suas visitas estatutárias.

De acordo com o estatuto político e administrativo dos Açores, o Governo Regional tem de visitar pelo menos uma vez por ano todas as ilhas do arquipélago que não possuem secretarias regionais, como é o caso das Flores, Corvo, Graciosa, São Jorge, Pico e Santa Maria.

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