Os deputados do CDS-PP no parlamento dos Açores questionaram o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre os procedimentos previstos para garantir a salvaguarda do porto do Topo, onde foram investidos cerca de 6,5 milhões de euros, foi hoje anunciado.

Segundo os deputados Catarina Cabeceiras, Rui Martins e Pedro Pinto, o porto do Topo, no concelho da Calheta, na ilha de São Jorge, beneficiou de um investimento de cerca de 6,5 milhões de euros.

Os parlamentares salientam no documento que, após as obras, a infraestrutura ficou dotada de uma zona acostável de 75 metros e que a intervenção realizada “valorizou o setor das pescas” e contribuiu para dinamizar o setor marítimo-turístico e o turismo na ilha.

O CDS-PP refere, no entanto, que, ultimamente, o porto do Topo “começou a apresentar diversas patologias, tais como o desaparecimento do saco de proteção do exterior do porto, e fissuras na muralha de proteção e nas ligações do pavimento de betão com o caixotão, com desníveis visíveis”.

O Governo dos Açores “tem acompanhado a situação em causa, com o objetivo de ultrapassar estes constrangimentos, visando a salvaguarda da infraestrutura”, lê-se.

Assim, “considerando os diversos investimentos realizados por parte do atual Governo Regional com vista à operacionalização do porto do Topo” e a sua importância, “não apenas para a zona do Topo, mas para o concelho da Calheta e para a ilha de São Jorge no seu todo”, os três parlamentares do CDS-PP perguntam ao executivo “que patologias foram tecnicamente identificadas” na infraestrutura.

“Que diligências foram tomadas por parte do Governo Regional” e “que procedimentos estão previstos por forma a garantir a salvaguarda da infraestrutura?”, são outras questões colocadas no requerimento que foi entregue na quinta-feira na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

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