A Secretária Regional da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, e a Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego, Maria João Carreiro, manifestaram satisfação com a redução histórica da taxa de abandono precoce da educação e formação nos Açores, que em 2024 desceu de 22,9% para 19,8%.
De acordo com Sofia Ribeiro, quando o primeiro Governo da coligação tomou posse, a taxa situava-se nos 26,3%, mantendo valores estagnados nos cinco anos anteriores a 2020. A governante sublinhou que a Estratégia da Educação Açores 2030 prevê um Plano Integrado de Combate ao Abandono Precoce da Educação e da Formação, assente em três níveis de atuação, cuja implementação foi debatida na mais recente reunião do Conselho Coordenador do Sistema Educativo Regional.
“Os valores agora registados são fruto de um trabalho coordenado entre os departamentos da Educação e da Qualificação Profissional, que permitiu, pela primeira vez, o acompanhamento individualizado de cada aluno em situação de abandono precoce”, salientou a titular da pasta da Educação.
O Executivo Regional, através da Estratégia da Educação Açores 2030 e da Agenda Regional para a Qualificação Profissional, estabeleceu como meta reduzir esta taxa para 15% até 2030.
Perante este cenário, Maria João Carreiro considera que a diminuição da taxa de abandono precoce confirma uma tendência positiva que deve ser consolidada, destacando que este progresso dificilmente teria sido alcançado com as políticas públicas implementadas até 2020.
A governante realçou ainda o esforço conjunto desenvolvido não apenas na prevenção de casos de abandono escolar, mas também na promoção de soluções diferenciadas que incentivem o regresso dos jovens ao sistema educativo e de qualificação.
“Atualmente, os jovens açorianos têm acesso a um leque mais amplo de oportunidades de educação, formação e qualificação, incluindo programas de formação profissional em contexto real de trabalho, fator determinante para a melhoria das suas competências académicas e para uma maior integração no mercado de trabalho”, enalteceu Maria João Carreiro.
A taxa de abandono precoce da educação e formação refere-se à percentagem de jovens entre os 18 e os 24 anos que não concluíram o ensino secundário nem frequentam qualquer modalidade de ensino ou formação.