As eleições autárquicas para o mandato 2025-2029 nos Açores trazem um cenário de mudanças significativas em várias autarquias da região, com alguns presidentes no fim do seu ciclo e outros ainda em condições de recandidatura.
Grupo Ocidental
Nas Lajes das Flores, Luís Maciel (PS) abdicou do cargo no último ano do terceiro mandato, sendo substituído pelo vice-presidente Beto Vasconcelos. Em Santa Cruz das Flores, José Carlos Mendes (PS) está de saída após três mandatos, assim como José Manuel Silva (PS) no Corvo.
Grupo Central
Em Angra do Heroísmo, Álamo Meneses (PS), no seu terceiro mandato, está impedido de voltar a concorrer. Na Horta, Carlos Ferreira (PSD), atualmente no primeiro mandato, deve disputar a reeleição. Nas Velas, Luís Silveira (CDS-PP) está a concluir o terceiro ciclo, sendo necessária uma substituição, o mesmo ocorrendo na Calheta, onde Décio Pereira (Independente) está no seu último mandato. Nas Lajes do Pico, Ana Brum (PS) continua no segundo mandato, enquanto na Madalena, Catarina Manito assumiu a presidência após José António Soares (PSD) ter deixado o cargo para ser deputado regional. Em São Roque do Pico, Luís Filipe Silva (PSD), no primeiro mandato, poderá recandidatar-se. Em Santa Cruz da Graciosa, António Reis (PS) segue no segundo mandato. Na Praia da Vitória, Vânia Ferreira (PS), no primeiro mandato, tem a possibilidade de recandidatura.
Grupo Oriental
Em Ponta Delgada, Pedro Nascimento Cabral (PSD) poderá recandidatar-se para um segundo mandato. Na Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio (PSD) completará o terceiro mandato e será substituído. Na Lagoa, Frederico Furtado Sousa substituiu Cristina Calisto (PS), que assumiu funções no Parlamento dos Açores. No Nordeste, António Miguel Soares (PSD) segue no segundo mandato. Na Povoação, Pedro Melo (PS), atualmente no segundo mandato, mantém o seu lugar como deputado regional suspenso, deixando indefinida a sua continuidade como presidente. Em Vila Franca do Campo, Ricardo Rodrigues (PS) está impossibilitado de concorrer novamente após o terceiro mandato.
As regras de limitação de mandatos e as movimentações políticas prometem configurar um novo quadro de lideranças e desafios para o ciclo autárquico que se aproxima nos Açores.