Apesar da abstenção elevadíssima, o CHEGA conseguiu resultados “muito positivos”, uma vez que esta é a primeira vez que concorre ao Parlamento Europeu. O candidato dos Açores que integrou a lista do CHEGA, José Pacheco, destaca o trabalho comunitário que é preciso fazer, agora que o CHEGA tem também representação europeia.
O afastamento do centro de decisão europeu é uma condicionante para os Açores, no entanto, José Pacheco entende que sendo os Açores uma Região Ultraperiféria “tem de ser tratada de forma diferente”. Neste sentido, José Pacheco indicou que irá reunir em Bruxelas com os deputados do CHEGA agora eleitos para o Parlamento Europeu, mas também com os deputados dos Açores eleitos.
A agricultura e as pescas são sectores que “vão estar sempre na agenda do CHEGA” para que possam ser debatidos em Bruxelas, dando voz aos Açores. “Não podemos viver de esmolas, é preciso não esquecer que a Europa pagou para nós deixarmos de produzir, mas os Açores não podem ficar na miséria. Este mar é nosso, temos de saber fazer esta gestão e ninguém vem aqui roubar o que é nosso”, declarou José Pacheco.
