A reitora da Universidade dos Açores pretende que o apoio à tripolaridade da academia assumido pelo atual Governo Regional “seja mantido” pelo executivo que resultar das legislativas antecipadas açorianas de 04 de fevereiro.

“Nós contamos com que o compromisso assumido pelo atual Governo Regional seja mantido e honrado pelo próximo executivo”, afirmou à Lusa Susana Mira Leal.

A instituição pública de ensino superior, fundada em 1976, é composta por três polos, localizados nas ilhas de São Miguel (cidade de Ponta Delgada), Terceira (cidade de Angra do Heroísmo) e Faial (cidade da Horta).

A reitora referiu que “ficou já o compromisso, até 2027, de que o apoio à tripolaridade, que tem vindo a crescer nos últimos anos, se cifre, no mínimo, no montante de 950 mil euros”.

Susana Mira Leal espera que o futuro executivo assuma também “todas as iniciativas que decorrem do contrato-programa, desde logo a comparticipação do Governo Regional relativamente às três cátedras internacionais convidadas, para as quais será aberto concurso ainda este ano”.

Além disso, pretende ver assegurados os projetos no âmbito da iniciativa europeia Interreg, a par dos do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e do FSE – Fundo Social Europeu.

A representante tem também a expectativa de um aprofundamento das parcerias que o Governo Regional pode estabelecer com a Universidade dos Açores, uma vez que esta “também é uma forma de apoiar o desenvolvimento da instituição”, com “a contratação de serviços e o desenvolvimento de estudos, entre outras parcerias”.

A academia, sublinhou Susana Mira Leal, é uma “parceira fundamental dos governos regional e nacional para a implementação das diversas políticas nos vários setores de atividade”.

Os Açores vão a votos em 04 de fevereiro, após a dissolução da Assembleia Legislativa Regional pelo Presidente da República, devido ao chumbo do Orçamento para este ano.

Às eleições regionais entregaram listas oito partidos individualmente – PS, PAN, Chega, BE, JPP, IL, Livre e ADN – e três coligações: PSD/CDS/PPM, que governou o arquipélago nos últimos três anos, CDU (PCP e PEV) e Alternativa 21 (MPT e Aliança).

 

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