Foto: DR | Texto: PM

A PSP dos Açores enviou para o Ministério Público as alegadas agressões a um funcionário e a uma professora de uma escola com ensino pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico de Rabo de Peixe.

Fonte ligada ao processo disse hoje à agência Lusa que os dois casos foram registados na semana passada, na Escola D. Paulo José Tavares, em Rabo de Peixe, no concelho de Ribeira Grande, nos Açores, e envolveram alegadas agressões físicas de um pai a um assistente operacional e verbais de uma mãe a uma professora.

Nas duas situações, o conselho executivo da escola “entendeu que foram excedidas as normas da sã convivialidade e, como tal, entendeu que devia reportar [a ocorrência] à [equipa da] Escola Segura [da PSP]”, disse hoje aos jornalistas a secretária Regional da Educação e dos Assuntos Culturais do Governo Regional dos Açores.

“No contacto pessoal que tive com o senhor presidente do Conselho Executivo foi para dizer que, nestas circunstâncias, devemos prestar todo o apoio aos nossos funcionários e colaboradores”, acrescentou Sofia Ribeiro.

De acordo com a governante, um caso foi relativo a um encarregado de educação que “na hora de entrada e saída da escola quis entrar na escola e foi barrado por um assistente operacional, de acordo com o regulamento interno”.

O entrave no acesso ao estabelecimento de ensino “mereceu por parte do encarregado de educação uma reação com violência”, explicou.

Na outra situação, tratou-se de uma encarregada de educação que foi chamada à escola para “discussão de questões práticas de gestão escolar” e “terá havido uma situação de grande exaltação”, salientou.

A secretária Regional da Educação dos Açores adiantou que, em ambos os casos, a direção da escola “reportou [o ocorrido] ao agente da Escola Segura [da PSP] presente no local”.

Ainda de acordo com Sofia Ribeiro, o conselho executivo do estabelecimento de ensino informou que as duas situações “foram pontuais” e que “a ordem pública está assegurada”.

“São duas situações pontuais e distintas de desacatos e que, como tal, são por nós consideradas como agressão”, concluiu Sofia Ribeiro.

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