Autor: PM | Foto: PSD/A
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O deputado do PSD/Açores, Joaquim Machado, destacou esta terça-feira o crescimento do emprego e a redução da precariedade para níveis mínimos na Região, atribuindo estes resultados às políticas do Governo Regional liderado por José Manuel Bolieiro.

“É verdade, cresceu o emprego e a precariedade reduziu para valores mínimos”, afirmou o parlamentar no arranque do plenário de julho da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, que decorre na cidade da Horta até sexta-feira.

Joaquim Machado recordou que, até há poucos anos, “a falta de emprego era um problema grave nos Açores. Hoje, o problema passou a ser a falta de mão-de-obra”, apontando a atual taxa de desemprego regional, fixada em 5,7%, como a segunda mais baixa de todo o país.

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Para o deputado social-democrata, este valor representa um marco histórico: “Para encontrar uma taxa de desemprego tão baixa durante a governação socialista é preciso recuar até ao último trimestre de 2008, ou seja, há mais de 16 anos”. Atualmente, sublinhou, existem “121 mil açorianos empregados, o número mais elevado de sempre”, comparando com os 113 mil registados naquele período.

Apesar dos indicadores positivos, Joaquim Machado lamentou que “para o Bloco de Esquerda e o PS, a qualidade do emprego e o rendimento do trabalho pareçam ser irrelevantes”, criticando ainda os votos contra dos dois partidos à proposta de redução do IRS e IRC. Segundo o deputado, essa medida permitiu que “mais de 200 milhões de euros tenham ficado nas famílias e nas empresas açorianas”.

Respondendo às críticas sobre alegada crise na Região, o deputado do PSD/Açores contrapôs com os dados económicos: “O indicador da atividade económica cresce sucessivamente há 48 meses, e o PIB regional ultrapassou pela primeira vez os 5.100 milhões de euros, numa trajetória de convergência real com as médias nacional e da União Europeia”.

Joaquim Machado defendeu também que a dívida pública regional deve ser contextualizada. “Representa 57,7% do PIB, cumprindo os critérios da União Europeia, cujo limite é de 60%”. O deputado comparou ainda com a Madeira (70,5%) e com o valor nacional (97,4%), para reforçar que os Açores mantêm uma situação controlada.

Para o social-democrata, o caminho traçado pela coligação PSD/CDS-PP/PPM é motivo de “orgulho pelas conquistas e progresso”, reafirmando o compromisso de “corrigir, mudar e aperfeiçoar para prosseguir este caminho de desenvolvimento inclusivo, de valorização do nosso potencial humano e natural e de defesa intransigente da Autonomia”.

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